Por Gazeta
Os seguidos crimes de corrupção perpetrados pelos representantes e aliados do Partido dos Trabalhadores, culminando com a condenação e prisão de seus membros mais ilustres, por si só justificam a tragédia eleitoral nas recentes eleições municipais. Como vimos, o PT foi massacrado nas urnas em todo o país.
A perda do poder político em termos de cargos no executivo e legislativo seja nas pequenas, médias ou grandes cidades, está levado o partido, sindicatos e movimentos sociais (sua massa de manobra preferida composta predominantemente por uma mescla entre miseráveis e espertalhões), a se concentrar naquela que foi sua especialidade no passado, antes de chegar ao poder e enriquecer seus chefões: os movimentos reivindicatórios. Eis que, do dia para a noite, foi retomada a velha tática de incentivar e apoiar qualquer ação contra o governo central ou estadual, reafirmando a máxima anarquista “se hay gobierno, soy contra”. Para isso, especialmente em nosso estado, dispõe de veículos de imprensa muito poderosa a seu serviço como a Revista do Brasil, que vinha circulando com altas tiragens sob o patrocínio de empresas estatais como a Caixa, Banco do Brasil, Petrobrás, etc, filão esse que deve secar sob o governo Temer. Conta ainda com a TVT e Rádio Brasil Atual, ambas com um excelente grupo de comunicadores devidamente orientados a levar ao ar material informativo de exclusivo interesse do grupo controlador, no caso o PT e seus sindicatos. Invasões de prédios públicos, escolas e até (vejam o absurdo) o escritório de representação da Presidência da República em São Paulo, ganham amplo espaço e, porque não dizer, apoio desses veículos.
Porém, não adianta espernear, o slogan “Fora Temer” ou “Governo Golpista”, não encontra mais eco em nossa sociedade cansada de tanta roubalheira e conversa fiada. Resta aos órfãos de Lula e Dilma chorar nas fraldas sujas e esperar pela próxima mamadeira. Se é que um dia ela virá.