Em 2010, a cidade de Ribeirão Pires foi palco de grandes estragos provocados pelas tempestades de verão. Passada a estação, foi hora de contabilizar os prejuízos e correr em busca de recursos para recuperar o que se perdeu com as águas das chuvas e minimizar os problemas da próxima temporada de calor. Para isso, o decorrer do ano que passou foi de trabalho intenso e a conclusão das obras ocorrerá em breve. A Prefeitura Municipal deve concluir até o mês que vem as obras de recuperação de diversos locais danificados pelos temporais do último ano.
Muro de arrimo na Rua Ópera, Jardim Mirante
Segundo o Executivo, as obras, que consistem em construção de muros de arrimo, recuperação e drenagem de vias, e que estão sendo executadas com recursos de R$ 6 milhões provenientes do Programa de Resposta a Desastres do governo Federal, estão em ritmo acelerado. O termo de compromisso foi assinado em maio e o dinheiro liberado em duas parcelas. A Administração informa que o prazo de execução está em concordância com o cronograma do convênio que estabelece março de 2011 como data final para as intervenções.
Equipe trabalha no muro da Estrada da Matinha, no Jardim Caçula
Estimativas da secretaria de Obras do município dão conta de que pelo menos 90% dos 5.098,48 metros cúbicos de muro de arrimo e 254.452,25 metros quadrados de recuperação de vias já foram executados. Os serviços contemplam bairros como o Jardim Caçula, Jardim Serrano, Centro, Jardim Mirante, Ouro Fino, Jardim Sol Nascente, Jardim Santista, Pouso Alegre, Sitio Bela Vista, entre outros. “Dar prioridade a essas obras e cumprir o cronograma é fundamental para evitar os graves problemas ocasionados pelas chuvas”, reforçou mais uma vez o prefeito Clóvis Volpi (PV).
Rua Passo Fundo, no Jardim Santista, recebeu serviços de drenagem e de recuperação da via
Entre dezembro de 2009 e janeiro/ fevereiro de 2010, Ribeirão Pires registrou 391 pontos de deslizamentos de terra. Os estragos somaram um prejuízo de R$ 18 milhões na época e desde então a Prefeitura vem adotando medidas emergenciais de contenção de despesas para direcionar recursos a obras de reconstrução do Município. Além da verba federal, a Administração também utilizou cerca de R$ de 2 milhões de outros recursos para acelerar as obras emergenciais.
Rua Maria Emília, na Est. Alto da Serra, também foi recuperada e contemplada com drenagem
Confira o que foi e o que está sendo feito com a quantia de R$ 6 milhões do governo federal.
Muros de arrimo: Rua Graça Aranha – Jd. Caçula (2 muros, 1 a começar); Rua das Quaresmeiras – Jd. Serrano (1 muro); Rua Capitão José Galo – Centro (1 muro ainda não começado); Rua Odeon – Jardim Mirante (2 muros); Rua Rotary – Jardim Mirante (1 muro); Rua Ópera – Jd. Mirante (1 muro); Estrada da Matinha – Jd. Caçula (2 muros).
Recuperação e drenagem de Vias – Até o momento, o total de ruas que receberam esses serviços equivale a 254,4 mil metros quadrados. Para concluir o trabalho, falta executar 20 mil metros quadrados. Veja os locais contemplados com essas obras:
Sítio Santa Helena – Rua Planura, Rua Córrego Danta, Rua Monte Pascoal, Rua Serrana, Rua Eugênia Natalina Bettega, Rua Tomé Assu, Rua Aporé, Rua João Caleffi.
Nobuo Yamamoto – Rua Alasca, Rua Manilia, Rua Tókio, Rua Francisco Bim, Rua Ariranha, Rua Guaiçara.
Fazenda Bromberg – Rua Silveta G. M. Delma, Rua José Henrique de Lima, Rua Nova Zelândia.
Jardim Planteucal – Estrada Velha do Mar; Rua Santa Efigênia, Rua Santa Elisa; Rua Santa Madalena, Rua Santa Cecília, Rua Santa Virgínia, Rua Santa Terezinha, Rua Santa Bernadete, Rua Bonfim, Rua Santa Inês, Rua Lins.
Sítio Taquaral – Rua Pitágoras, Rua Arquimedes, Rua Galileu.
Chácara Eng. da Serra – Rua Mário Savietto.
Jardim Represa – Rua José Nicolini.
Chácara Icatuaçu – Rua Primo Bertoldo.
Ouro Fino Paulista – Rua Beatriz G. Ferreira.
Jardim Sol Nascente – Rua Golfinho.
Km 4 – Estrada da Adutora, Rua Andaraí, Avenida Komoto Tadashi.
Chácara das Flores – Rua Vera, Rua Juruá.
Casa Vermelha – Rua Motoichi Nakashima, Rua dos Caçadores, Estrada do Simeão.
Jardim Avelino Siqueira – Rua Tijucussu (Jd. Avelino Siqueira).
Est. Alto da Serra – Rua Sueli, Rua Maria Helena, Rua Marlei, Rua Alice, Rua Maria Emilia, Rua Neide, Rua Lucia, Rua Maria Cecília, Rua Letícia, Rua Maruma.
Jardim Santista – Rua Kansas, Rua Caxias do Sul, Rua Jacuí, Rua Passo Fundo, Rua Maria do Carmo, Rua Jaboticabal, Rua Sonia, Est. Yoshithika Takahashi.
Parque Pouso Alegre – Rua Montemor.
Sítio Pouso Alegre – Avenida Alto da Serra.
Jardim Icatuassu – Rua José Tondato, Rua Paschoal Muzelli, Rua Pedro Barbosa Lima.
Recursos estaduais – No ano passado, a Prefeitura também angariou recursos do governo do Estado. Foram R$ 2,4 milhões destinados à construção de muros de arrimos e recuperação de vias. Acompanhe as obras:
Muros de arrimos
Morro do Embaixador – Rua São Tomé (2 muros); Rua do Embaixador (1 muro a começar).
Mirante – Rua Ouro Branco (3 muros).
São Caetaninho – Rua Orlando Grecco (1 muro).
Centro – Avenida Brasil (1 muro a começar).
Estância das Rosas – Rua Campinas (1 muro); Rua Caiçara (1 muro).
Parque Aliança – Rua Pedro Pelizon (1 muro a começar) .
Recuperação de vias
Cascalhamento e canaletas para escoamento de água nas ruas do Jardim Iramaia;
Recapeamento da rua João Pavani (continuação da Indianápolis), no Parque do Governador – obra em andamento;
Pavimentação de vias no Jardim Nossa Senhora de Fátima nas Rua Etore Turelli; Rua Catarina Redivo; Rua Santo Dicieri (todas a iniciar).
Morros de Santo Antônio e São José – A Prefeitura de Ribeirão Pires assinou, na semana passada, um novo convênio com o governo federal para obras emergenciais. Desta vez, serão R$ 3 milhões para contenção das encostas dos morros de Santo Antônio, São José, encosta da Rua Anchieta (Bairro Bertoldo) e encosta da Avenida Humberto de Campos (Vila Sueli). A expectativa, segundo o Executivo, é que as obras tenham início ainda no primeiro semestre.
Medidas preventivas – Após vistoria emergencial realizada por técnicos do Instituto Geológico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e representantes da CEDEC (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), foi constatado eventual risco de deslizamento e queda de árvore no trecho do Morro de Santo Antônio. Em razão disso, a Prefeitura de Ribeirão Pires interditou preventivamente o tráfego de veículos na Avenida Humberto de Campos, nos dois sentidos de direção, entre os números 512 e 718. A medida deve perdurar durante todo o período de chuvas. A visita do Instituto foi solicitada pelo Executivo Municipal após as fortes chuvas ocorridas no início do ano passado.
Para acessar o centro novo da cidade, o motorista que vem de Mauá deve utilizar-se do Pontilhão Vila Ema. Já para o acesso ao Centro Alto, o caminho a seguir é a Avenida Rotary, Lions e José Mortari.
Pontos de alagamentos – Na última terça-feira, a cidade de Ribeirão Pires registrou diversos pontos de alagamentos após a tempestade que assolou toda a região do Grande ABC. O rio da Avenida Brasil, por exemplo, transbordou. A Secretaria de Trânsito dá uma orientações para o motorista fugir desse problema nas próximas chuvas. De acordo com o departamento, a Avenida Brasil e Francisco Monteiro, uma é alternativa da outra; porém, se houver problema nas duas, a terceira alternativa é a rodovia Índio Tibiriçá. Já na Humberto de Campos, no momento não há alternativa, justamente por ter um trecho interditado.
Confira galeria de fotos de vários pontos que receberam obras de recuperação:
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- Rua Maria Emília, na Est. Alto da Serra, também foi recuperada e contemplada com drenagem
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- Rua Passo Fundo, no Jardim Santista, recebeu serviços de drenagem e de recuperação da via
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- Equipe trabalha no muro da Estrada da Matinha, no Jardim Caçula
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- Muro de arrimo na Rua Ópera, Jardim Mirante
Ribeirão deixa o estado de atenção para o de alerta
No último dia 20, o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), assinou decreto que altera o nível de atenção na cidade para o de alerta, em virtude do acumulado das chuvas, que em três dias da semana passada atingiu o índice de 116.53 milímetros. A medição é referente aos postos pluviométricos da Regional de Ouro Fino Paulista. A decisão foi tomada para que medidas preventivas de socorro, emergenciais, assistenciais e recuperativas sejam tomadas.
O decreto considera o grande número de ocorrências registradas após o temporal de terça-feira (28) e a possibilidade de novos escorregamentos, destruição de moradias e da necessidade de remoção preventiva de famílias; a previsão meteorológica, que indica novas precipitações; o cumprimento dos critérios do Plano Preventivo da Defesa Civil – PPDC 2010/2011 e do PPDC Regional, bem como dos procedimentos técnicos e administrativos para minimização de riscos à vida e à saúde pública juntos às áreas de risco da cidade.
Segundo a Prefeitura, desde a última quinta-feira (20), não foram registradas ocorrências graves provocadas pelas chuvas.
