O problema não é novo

Por Gazeta

 

“Falta planejamento, falta merenda, falta remédio, falta material de limpeza, faltam tantas coisas, mas falta principalmente receita. Na outra ponta, sobram contas para saldar, obras para tocar, mato para carpir, buraco para consertar e funcionários para pagar […] Como o dinheiro está curto devido à queda na arrecadação, não é necessário ser um gênio da matemática para descobrir que as contas não fecham.”

Publicado no editorial da Voz de Ribeirão Pires – Ed. 1996 – 29/08/14.

“Atraso de pagamentos, funcionários recebendo salários abaixo do piso, falta de remédios e até mesmo falta de água para pacientes do hospital. Poderia até ser uma empresa falindo, mas trata-se da Prefeitura de Ribeirão Pires. Mesmo com a tão propagada evolução orçamentária dos últimos anos, funcionários relatam que estas situações estão ficando corriqueiras.”

Publicado no “lead” da capa do Jornal Mais Notícias na edição 543 – 20/09/2012.

Como o leitor pode observar comparando os textos acima, fica claro que os problemas que a cidade vem enfrentando não é prerrogativa da atual gestão, mas da verdadeira bomba-relógio que Volpi deixou armada para explodir nas mãos de seu sucessor, fosse ele quem fosse e o objetivo da armação está começando a ficar evidente quando o jornal A Voz de Ribeirão Pires, supostamente controlado pela família de Volpi, afirma que o mesmo está pensando em “tirar o pijama” e voltar a disputar a eleição municipal em 2016, pijama esse que, por sinal, Volpi nunca vestiu e a aposentadoria está longe de seus planos.

Falando especificamente em saúde, o próprio Volpi dizia que esta importante secretaria era um “saco sem fundo”, que a cada melhoria observada era acompanhada por um aumento da demanda e que o grande desafio do seu sucessor seria não a conclusão das obras do hospital, mas seu custeio. E Volpi tinha razão.

A inauguração da UPA e da UBS do Centro Alto aumentou consideravelmente a capacidade do setor e mesmo assim continua insuficiente.

Não vou aqui analisar os motivos do aumento da demanda, fato que o leitor acompanha diariamente pelo noticiário das grandes redes de comunicação, porém vamos elogiar aqui a coragem do prefeito Saulo e do secretário de Saúde Koiti Takaki em montar um moderno laboratório de análise e adquirir um tomógrafo que com certeza aumentarão as despesas com custeio, mas melhorará o nível de atendimento ao cidadão.

Em tempo – Fica claro nos textos das publicações que a arrecadação no governo Volpi estava em ascensão, enquanto que a do governo Saulo, em decadência.

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