Por Gazeta
Alguns comentários sobre a parte I deste artigo publicado na semana passada, me levaram a agradecer aqueles que ainda dedicam seu tempo, a quase extravagância de ler o texto de um escriba tão sem importância que tem o atrevimento de ocupar esse espaço.
A vitória de Donald Trump nas eleições americanas revela que o posicionamento político de cada um provém de suas necessidades. A ansiedade devido à incerteza que cerca o eleitor faz com que o mesmo seja atraído por mensagens que ofereçam certeza, e a certeza cobra seu preço, levando-o a escolhas erradas.
As classes menos favorecidas que elegeram e reelegeram Dilma, importam-se mais com sua posição relativa na distribuição de renda, e não no contexto geral dos benefícios advindos de melhoria ao padrão de vida de toda a sociedade.
Trump usou do populismo de extrema direita e dirigiu ao povo americano uma mensagem de protecionismo, e nacionalismo até certo ponto xenofobia, acenando com uma política de crescimento interno e repúdio a globalização, buscando cativar a combalida classe média do país.
Só o tempo dirá se Trump blefou para vencer as eleições ou levará a cabo suas ideias, o que com certeza provocará mudanças no resto do mundo, já que qualquer ação desmesurada do futuro presidente americano, gerará uma reação, que o mundo certamente pagará caro para ver.