O outro lado da moeda

Sérgio Borges – Militante do PSTU  

Antes da revolução cubana, quem governava o país era um ditador chamado Fulgencio Batista. Cuba era um bordel norte-americano, só eles usufruíam da beleza da ilha. Só para ter uma ideia, um casal rico era dono de uma praia com seguranças armados. Foi feito um acordo de 100 anos de cessão de Guantánamo de 1900 a 2000. Terminou o contrato e os americanos não entregaram o que se transformou em um grande presidio internacional. Tinha muita fome, pobreza, doenças e o mais grave, o analfabetismo.

Os homens iam trabalhar no corte de cana, quando terminava a temporada da cana, viviam de esmola. As mulheres iam aos cabarés para se prostituírem.

Fidel Castro, um jovem advogado patriota, junto com seus aliados, fez uma grande revolução em Cuba. Botou para fora os 10% de cubanos ou eles fugiram. São cubanos lambe botas dos norte-americanos.

Fidel Castro junto dos aliados, nacionalizou todas as fábricas, bancos, terras, fez a reforma agrária, acabou com a fome, doenças e o principal, o analfabetismo. Deu dignidade ao seu povo e eles são conhecidos no mundo todo. Eles são um povo pobre de bens materiais, mas são um povo rico de espírito, de solidariedade, bom acabou o racismo, são fortes no esporte, medicina, educação, etc. Até o Brasil que é uma potência 10 vezes maior que Cuba, contratou médicos(as) cubanos.

Eu, Sergio Borges, quando era jovem trabalhava e tinha 2 assistências médicas que usava mais ou menos 2 vezes por ano, mas todo mês vinha descontado na folha de pagamento. Paguei por mais ou menos 40 anos, então aposentei e perdi a assistência médica privada, fui para INSS, posto médico da cidade, UPA, etc.

Se fosse um governo forte do Brasil eu teria que continuar com assistência privada, porque eu paguei 40 anos e usei pouco, e é na velhice que mais preciso, como todos os aposentados. Se o Brasil tivesse um Fidel Castro, esses ladrões corruptos de colarinho branco, não ficariam em pé. É por causa desse pessoal é que nós temos quadrilha, falta de médico, remédios, empregos, professores (as), gente abandonada, fomes, miséria, favela, racismo, etc.

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