O inferno está em festa

Por Gazeta

Quando você ouve a palavra “paredão” logo vem à mente o “Big Brother”, programa de TV da Vênus Platinada, a popular TV Globo, quando da votação para eliminação de um dos candidatos ao prêmio máximo da atração televisiva, no caso R$ 1,5 milhão aproximadamente. Mas, neste espaço, quero falar de “el paredón”, o original, aquele que deu origem ao termo, para onde eram enviados os opositores ao regime de Fidel Castro condenados a execução por fuzilamento.

Este era um dos principais métodos usados pelo sanguinário tirano Fidel Alejandro Castro Ruz (o mesmo pelo qual esquerdistas de plantão ficam “babando ovo” enaltecendo um governo ditatorial), um político que manteve o povo cubano isolado do mundo, sem imprensa livre, internet ou bens de consumo modernos – isso para não falar da proibição para deixar o país – e ainda assim tido como um grande líder.

Esse senhor fez do sangue oposicionista combustível para a manutenção de seu próprio poder. Para se ter uma noção, segundo documentos oficiais, ao menos 3.820 cidadãos cubanos foram a “el paredón” e número esse que, segundo fontes extraoficiais, chega a 17.000. Os mesmos dados oficiais contabilizam 800 mortos dentre os que tentaram deixar o país, porém os números reais podem passar de 2.000 e nada menos do que 20.000 presos políticos amargaram as torturas mais cruéis nas prisões de Cuba só nos anos 60.

Querem mais? Em 1962, no auge da Guerra Fria, Fidel (que era apadrinhado pela União Soviética, atual Rússia), quase levou o mundo à Terceira Guerra Mundial ao permitir que seus aliados instalassem mísseis com ogivas atômicas na ilha – devidamente apontadas para os inimigos do Comunismo. O cúmulo da irresponsabilidade.

Recentemente, com o esfacelamento soviético, Cuba entrou uma espiral descendente que nem o petróleo de Chavez, nem os bilhões investidos pelo BNDES sob a tutela de Lula e Dilma conseguiram frear. Agora, a solução de seu sucessor e octogenário irmão Raúl Castro, que tem capitaneado a abertura do país nos últimos anos, é rasgar o livro de regras do falecido Fidel e “abrir as pernas” para os Estados Unidos na tentativa de salvar os dedos, haja vista que os anéis já se foram há tempos.

Vai tarde, Fidel. O mundo não precisa de gente como você!

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