Os valores da Zona Azul serão atualizados conforme um projeto de lei aprovado pelos vereadores de Ribeirão Pires na tarde desta terça-feira (02). O reajuste será de até 100% e deverá entrar em vigor no dia 1º de setembro. Com isso, a nova tabela fica assim: cartão de estacionamento de 30 minutos passará a ser de R$ 0,75; cartão de 1h será de R$ 1,50; cartão de 2h será de R$ 3,00.
Além do acréscimo, quem estacionar sem cartão nos horários e locais designados pela Zona Azul deverá pagar, na ACIARP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), uma taxa de R$ 22,00 em, no máximo, 24h. Quem desrespeitar a regra pode ser multado no valor de R$ 53,20 e receber três pontos na CNH.
Segundo a Prefeitura, “o projeto visa atender solicitação formalizada pela ACIARP, que reuniu diversas autoridades do município, dentre elas a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), polícias Civil e Militar, vereadores, secretários municipais e alguns comerciantes que, de alguma forma, se sentem lesados pelos flanelinhas que ficam nas principais ruas do Centro”. Com isso, foi de comum acordo que a Zona Azul atuasse nos moldes antigos, onde os monitores operavam em todas as ruas onde há o estacionamento rotativo e, quando da ausência do cartão de Zona Azul, aplicavam a advertência com a possibilidade de regularização da mesma na sede da ACIARP.
Dentre os vereadores, apenas Saulo Benevides (PV) foi contrário ao aumento. Segundo ele, a medida é abusiva e o estacionamento deveria ser gratuito, uma vez que a ACIARP não dá garantias de preservação do veículo, como em estacionamentos particulares. “Votei contra, pois entendo que a Zona Azul é uma via pública e que não deveria ser cobrada. Esse valor é o mesmo cobrado pelos estacionamentos particulares que dão total segurança para os veículos dos clientes. Ao parar na rua, que garantia temos?”, questiona o oposicionista.
O prefeito Clóvis Volpi (PV) espera que a medida possibilite melhorias no atendimento aos motoristas. “Espero que, com o retorno dos monitores da Zona Azul, os problemas atualmente enfrentados com a utilização de espaço público para estacionamento rotativo sejam sanados ou pelo menos minimizados”, destacou.