A aguardada reconstrução da estação Ribeirão Pires da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) cujo processo se arrasta desde 2007, está muito perto de ser oficializada.
Em nota, a estatal informou que “o projeto está em fase de pré-qualificação para a licitação” e “as empresas interessadas têm até o dia 13 de maio para enviar suas propostas” para a empresa, que irá fazer a análise na sequencia. Caso não haja nenhum recurso, a Ordem de Serviço será assinada e “o prazo para entrega irá variar entre 14 e 20 meses, dependendo da complexidade dos trabalhos que serão executados”. O custo final só poderá ser definido após a conclusão desta etapa.
A nova estação de trens que, segundo o Governo do Estado será inspirada na nova estação Tamanduateí, ficará situada no terreno paralelo ao Terminal Rodoviário Turístico, o que possibilitará também a integração (tarifada). Além disso, ela contará com uma passarela que interligará a parte alta à parte baixa da cidade, colocando fim à cancela que hoje existe na Praça Nemetaia Chiedde, em frente ao Atende Fácil.
A atual estação, bem com a área em seu entorno, foram tombadas pelo patrimônio histórico em outubro de 2011. Desta forma, ela será desativada. “A destinação futura deve ser definida em acordo com a Prefeitura de Ribeirão Pires”, ressalta a CPTM.
Expresso ABC – A Linha 10, da qual fazem parte as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, está sofrendo uma série de intervenções, entre elas o Expresso ABC. O novo serviço irá operar em um trecho de 25,2 km, ligando o Centro de São Paulo a municípios São Caetano, Santo André e Mauá. Com isso, a estação Brás e as três que estão no ABC serão ampliadas para atender tanto aos trens do Expresso ABC quanto os outros, que irão manter parada em todas as estações. Com as intervenções, foi retomada também a discussão sobre o ponto final da linha deixar o Brás e voltar à Luz. De acordo com o Governo do Estado, isto deve acontecer, mas apenas em 2016.