Por Gazeta
A recente prisão de Paulo Maluf aos 86 anos de idade vem corroborar a sabedoria popular das frases: “A justiça tarda, mas não falha” e “dura lex sed lex” (a lei é dura, mas é a lei).
A condenação e o encarceramento de poderosos empresários e políticos nos últimos meses – figuras que se julgavam acima da lei – estão trazendo à nossa sociedade um alento, uma esperança por dias melhores, livres da praga da corrupção.
A corrupção é inerente à relação política e comercial, porém, o estágio que alcançou nos governos Lula/Dilma não tem paralelo no mundo.
Muitos dos acusados já estão condenados e alguns já cumprem pena. Entretanto, aquele que é o chefe da quadrilha, segundo delação premiada, o ex-presidente Lula, condenado em primeira instância a 9,5 anos de prisão, ainda goza de liberdade aguardando o julgamento em segunda instância, marcado para o dia 24 do mês corrente, quando deverá ser preso e conduzido ao cárcere.
Defensores do ex-presidente acreditam em suas afirmações de que não é dono do sítio em Atibaia, nem do tríplex no Guarujá e nem do apartamento anexo ao seu em São Bernardo. Suponhamos que seja verdade.
Mas o que dizer das negociatas do Zé Dirceu na sala ao lado da dele no Planalto e a empresa do filho que, fundada com capital de R$ 100 mil, logo vendeu “parte” de suas ações à gigante Telemar por R$ 5,2 mi e, em seguida, recebeu da mesma empresa um aporte de mais R$ 10 mi?
Lula comparou o talento do filho para finanças ao de Ronaldinho para o futebol como justificativa para o estrondoso sucesso da incipiente empresa. Porém, o julgamento do dia 24 e a iminente condenação dessa figura que tanto mal causou ao País vai deixar claro mais uma vez que ninguém está acima da lei.