Neblina, o candidato dos motociclistas

Candidato a deputado federal pelo PHS – Partido Humanista da Solidariedade, Marcos André Silva, o Neblina, pretende defender a classe dos motociclistas na Câmara Federal. “Tem muita gente que nunca andou de moto e assina leis para regulamentar a categoria, sem o conhecimento de nossas necessidades. Algumas coisas têm que ser feitas com melhor consciência”.

Neblina (PHS), quer ser o emissário de uma categoria que, segundo ele, necessita de representação.

Ribeirãopirense criado em Rio Grande da Serra, Marcos explica que o apelido Neblina vem por causa do clube de motociclistas de Rio Grande das Serra. “Como viemos para um lugar que sempre tem muita neblina, especialmente na estrada, essa foi a inspiração para o nome do clube, e eu acabei sendo conhecido com esse nome por participar”.

Neblina se interessa por política desde 2007 quando ele e o motoclube foram convidados a ajudar na campanha de um vereador. Desde aquela época, Neblina pensa em sair como deputado federal para melhor ajudar a classe que representa. “Nosso meio motociclístico precisa de um respaldo a mais nos meios públicos”, argumenta.

O candidato critica o valor dos pedágios para motos: “Não vou dizer que não tem que cobrar, mas os preços são abusivos, para quem trabalha e depende desses caminhos, a condição de trabalho é prejudicada”. Ele ainda questiona algumas leis como a da proibição do motoqueiro de trafegar em algumas vias importantes de São Paulo: “Que estudo fizeram para chegar a essa decisão?”; e defende a obrigatoriedade do teste do bafômetro e do exame toxicológico para todos os motoristas.

Entre seus projetos, Neblina quer amenizar a situação e trazer melhorias aos condutores de veículos em duas rodas, caminhoneiros, taxistas e motoristas. “Pensamos na segurança do dia a dia dessas pessoas”, diz.

O peagaessista acredita que a educação no trânsito é uma formula de melhorar a qualidade dos condutores e prevenir transtornos. Neblina avalia: “Falta muito respeito, o próprio mototrabalhador não tem educação. Os motoqueiros deveriam ingressar em um processo de estudo para que seu trabalho seja reconhecido como de qualidade. Um dentista passa por vários estágios antes de exercer sua função e eu acho que o mototrabalhador deveria ser assim, não é só tirar uma carteira de habilitação, comprar a moto e pôr uma pessoa despreparada para trabalhar; ele tem que passar por certo tempo de experiência”, conclui.

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