Muretas na Humberto de Campos viram alvo de reclamações e questionamentos

Alguns pontos já foram destruídos após colisões de veículos

Após ter tido seu acesso liberado depois de quase dois meses interditada, a Avenida Humberto de Campos, em Ribeirão Pires, continua sendo alvo de reclamações. Desta vez, o motivo são as muretas que estão sendo construídas ao logo da via, consideradas por muitos como um risco de acidentes.

Alguns trechos, inclusive, já foram quebrados depois de colisões e em outros é possível ver marcas de batida. Outro fator apontado por motoristas é que a divisória pode trazer dificuldades de acessibilidade em casos de emergência. “Gostaria de saber se houve um estudo técnico sério por técnicos do Departamento de Trânsito prevendo situações em casos de emergência, como por exemplo, um acidente que bloqueie um dos corredores divididos e o tamanho do congestionamento que irá provocar, pois a mureta não permitirá desvios dos outros veículos, assim como o acesso dos bombeiros e ambulâncias para prestação de socorro, caso já se tenham formado os congestionamentos – um simples acidente com moto já poderia provocar potencialmente está situação”, comentou o leitor Stanislaw Szot, no site do Mais Notícias. Ele completa. “No caso de enchente na altura da Vila Sueli, as muretas seriam um obstáculo para escoamento rápido das águas”.

Outro leitor também registrou sua indignação, via internet. “Realmente essas muretinhas estão avulsas no meio da via… como o companheiro Stanislaw Szot comentou, vão atrapalhar sim em caso de qualquer acidente. Uma via que já é problemática em horários de pico se tornará pior ainda em qualquer evento de anormalidade do trânsito”, disse Fábio Modesto.

Segundo a Prefeitura, as muretas fazem parte da obra de iluminação que acontecerá na via e tem a finalidade de fazer a segurança das luminárias que serão instaladas futuramente.

“Foi contratada uma empresa que está executando a obra. Ela é responsável pela sinalização no local, a fim de evitar acidentes”, explica o Executivo, em nota.

Ainda de acordo com a administração municipal, “a obra encontra-se dentro das normas exigidas pelo Departamento de Trânsito, obedecendo as sinalizações e conversões necessárias para qualquer eventualidade requerida por veículos de emergência. Além disso, existe o acompanhamento do engenheiro responsável para que o projeto seja executado corretamente”.

Sobre o custo da obra e quando ela deve ser concluída, a Prefeitura não retornou as informações até o fechamento desta edição.

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