Eliane do Carmo Pereira, moradora da Vila Sueli, chamou a atenção dos vereadores de Ribeirão Pires com relação ao atendimento à crianças com Transtorno do Espectro Autista da cidade, em tribuna livre na sessão da Câmara dos Vereadores na última semana.
Segundo a moradora, havia em Ribeirão Pires um centro de atendimento e apoio a crianças com esse tipo de complexo, que foi desativado depois da assinatura do contrato da Prefeitura com a APAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires). Porém, o atendimento na APRAESPI, segundo ela, não é o suficiente.
No requerimento, Eliane questiona a Secretaria da educação solicitando, entre outros assuntos, o número total de crianças autistas em Ribeirão Pires e qual é o número de matriculados no ensino regular de educação. Ela questiona também a Secretaria de Saúde, pedindo informações sobre o futuro do atendimento à essas crianças em hospitais públicos da cidade com a saída da Santa Casa.
“O autismo deve ser tratado como um assunto de saúde pública e não um problema particular dos pais da pessoa, porquê os pais morrem e as crianças ficam” enfatizou.