Amaury Echeverria como quase todo artista tinha um que de polêmico e contestador.
O talento do músico não se reservava a tocar e cantar, (e como interpretava bem os Beatles), mas teve carreira como compositor de jingles comerciais e políticos, além de inúmeras canções.
Talvez poucos saibam mas Amaury fez várias apresentações em Países da América do Sul, Europa e até na China.
Minha amizade com o músico data de 1965 ou 66, quando frequentávamos o curso ginasial noturno, no então Ginásio Felício Laurito. Era ele me ver e vinha conversa, na época eu estava de “paquera” com uma menina que a mãe não descolava acompanhava até o portão da escola e vinha buscar, então nós tínhamos alguns poucos minutos para conversar quando a mãe dava as costas, aí aparecia o Amaury e atrapalhava o papo. Muitos anos depois conversei isso com ele e demos boas risadas.
Devo dizer que o namoro não vingou.
Apesar de não sermos íntimos o artista sempre foi muito gentil comigo e quando me via nos seus shows sempre anunciava minha presença, o que muito me envaidece.
Ultimamente nós víamos no Bar do Giba ali na Rua Major Cardim, para o aperitivo do almoço. Casado com a Tamara e pai de quatro filhos, Kenneth, Yan, Adriano e Angie, Amaury nos deixou dia 11 de outubro aos 67 anos, vítima de diabetes e complicações de origem hepática.
A família perde marido e pai, amigos e fãs perdem um talento que vai deixar saudades e um legado artístico, este sim imorredouro.
Gazeta