O sindicato dos metroviários de São Paulo anunciou que paralisarão as atividades do metrô durante todo o dia nesta quinta-feira (18). A decisão foi tomada na noite desta quarta após término da assembleia. Em nota, o Sindicato justificou a paralisação:
“A greve é um protesto contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro, que tem leilão marcado para 19/1. Um ato público está agendado para 19/1 (sexta-feira), â partir das 9h, em frente à Bolsa de Valores.”
O Metrô de São Paulo, por sua vez, lamentou a paralisação e citou liminar do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) que determina que 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais horários permaneça ativo, sob pena de multa no valor de R$ 100 mil por dia. Confira trecho da nota:
“O Metrô lamenta a decisão tomada pelo Sindicato dos Metroviários de deflagrar, à partir das 0h desta quinta-feira (18), uma greve que prejudicará milhares de paulistanos, os próprios metroviários e a Companhia.
Em tutela provisória de urgência de natureza cautelar expedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, o Poder Judiciário determinou ao Sindicato dos Metroviários que se abstenha de promover a greve sob pena de multa de R$ 100 mil por estação paralisada, além de reparação por danos materiais causados ao Metrô para implantação de meios alternativos de transporte.
O Metrô vai acionar Plano de Contingência para garantir o serviço essencial de transporte metroviário para a população de São Paulo. “Serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir a oferta do transporte metroviário para a população e assegurar o acesso dos empregados aos seus postos de trabalho”, completou a Companhia.