Na última terça-feira (09), o assunto leilão de terrenos causou discordância dos vereadores durante sessão da Câmara. No entanto, o projeto acabou aprovado por 11 votos a 6.
A área a ser leiloada, foi doada ao Governo do Estado de São Paulo para a construção de um Centro Educacional. O projeto seria aplicado para as crianças do Jardim Guanabara e adjacências, em contra turno do período escolar, ou seja, o Espaço funcionaria depois do horário de aula com atividades esportivas, musicais e artísticas além de aulas de reforço.
Um junho desde ano, a vice-prefeita, Leonice Moura (PMB), esteve presente na sessão para pedir aos edis que não aprovassem o leilão do lote. No entanto, durante a sessão desta semana, o presidente da Casa, José Nelson de Barros, convocou os membros da Comissão de Justiça e Redação, para debater a assinatura do projeto.
De acordo com o vice-presidente da comissão, Silvino Castro, o projeto não teve tempo hábil para análise por conta do recesso do mês de julho. “O Zé (Nelson) alega que o prazo venceu, mas o prazo é de 21 dias após o recebimento do projeto”, ressaltou Silvino e continuou “só o membro da comissão, o Banha, que assinou. Eu me recuso a assinar esse tipo de coisa, porque pode acontecer a mesma coisa do terreno do Centro”.
“Eu nunca vi um projeto ser votado só com a assinatura do membro. O presidente e vice presidente não vão assinar”, explicou Flávio Gomes, presidente da Comissão. Flávio ainda disse na tribuna que a Comissão poderia ser desfeita e uma nova seria indicada caso não houvesse negociação.
A venda dos terrenos, de acordo com a Prefeitura, terá o dinheiro revertido para pagamento de professores. Para o vereador Eduardo Nogueira (SD) falta planejamento por parte da Prefeitura. “Primeiro, a Prefeitura terá que pagar algumas contas com o valor arrecadado dos terrenos e depois pagar os professores”, afirmou Eduardo.