No último dia 03, aconteceu, em Ribeirão Pires, a 11ª Maratona Trilheira. O evento esportivo reuniu cerca de 350 atletas de diversas localidades, inclusive de outros estados.
A prova consiste em um percurso de 21,1 km, no qual metade dele é urbano e a outra é feita em trilhas.
A largada aconteceu em frente ao Paço Municipal, onde se estendeu pela Avenida Brasil, Avenida Francisco Monteiro até a entrada do bairro Roncon, onde adentrou nas trilhas, passando por Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Paranapiacaba, desembocando na Avenida Kaethe Richars, prosseguindo à uma travessa da rodoviária, onde estava o pórtico de chegada. Em seguida, os corredores se dirigiram para o complexo Ayrton Senna para a premiação.
Na categoria Geral Masculino, os três primeiros colocados foram: Fernando Bezerra da Silva; Basílio Cordeiro da Rocha; e João Pires Lins.
Na categoria Geral Feminino Vera Saposito conquistou o primeiro lugar; Alessandra Lopes da Santana o segundo; e Maria de Fátima Miranda chegou em terceiro.
Insatisfação – A maratona não agradou a todos. João da Silva Faria, 56 anos, e Antônio Delgado, 61, reclamaram da qualidade dos prêmios oferecidos e da falta de estrutura, como a ausência de chuveiros para os atletas tomarem banho após a prova, e de banheiros químicos.
“Quando tem corrida de motocicletas, jipes, tem uma tremenda estrutura e quando o evento é de atletismo, é praticamente zero. Entendemos que o esporte tem que ser tratado de maneira igual, em todos os segmentos. Por conta do trajeto, que também tinha trilhas, as pessoas chegaram sujas de barro e a SEJEL (Secretaria de Juventude, Esporte, Lazer, Cultura e Turismo) nem se interessa em disponibilizar chuveiros para os atletas se lavarem decentemente. Com muito custo, conseguimos uma mangueira para lavar o corpo”, fala Antonio.
“Além disso, a qualidade dos troféus e medalhas é muito inferior”, completa João.
Segundo a SEJEL, a Meia Maratona Trilheira é idealizada e organizada pelo Rotary e, nessa ocasião, a Pasta foi responsável única e exclusivamente pela estrutura do evento, entretanto, as ações solicitam um planejamento prévio para que seja preparada a questão de medalhas e troféus. O funcionário Renan Lopes da Silva explica que devido a falta de cronograma do organizador, a SEJEL não disponibilizou nem troféus e nem medalhas, sendo por esse motivo a qualidade dos mesmos inferior ao dos outros eventos que organiza, como por exemplo, a corrida de EVA, que mesmo se tratando de uma prova piloto para o incentivo do pedestrianismo feminino, “a qualidade da premiação foi muito qualificada”, disse Renan, que acrescentou: “Muito embora o apoio da SEJEL, tanto no complexo Ayrton Senna, como durante o percurso foi impecável, realmente a única coisa que deixou a desejar foi a premiação e a apuração, devido ao fato que excepcionalmente esse ano não teve o chip de cronometragem”.