Mãe pela primeira vez aos 15 anos; mãe de quatro aos 27. Susi Oliveira, uma mulher guerreira

“É preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre.” Os versos de autoria de Milton Nascimento que ficaram imortalizados na voz de Elis Regina são praticamente um resumo da vida das mulheres.
É inegável que todas têm sua própria história de superação. E, em homenagem a elas, o Mais Notícias conta a de Susi Oliveira que, aos 27 anos, é um verdadeiro exemplo. Mãe de quatro filhas, uma delas especial, mostra como a força da mulher é capaz de superar barreiras e dificuldades.
Muitas pessoas dizem que a maternidade é uma vocação. Esse é o caso de Susi. “Quando criança via minha mãe cuidando de mim, brincava com as bonecas e me via igual a minha mãe, cuidando delas como se fossem minhas filhas. Na verdade, sempre quis ser mãe. Quando minha primeira filha nasceu foi a realização de um sonho”, relembra, sem esconder a emoção.

Susi e suas filhas: Amor infinito

Na gravidez seguinte, a primeira provação: “Aos 7 meses, tive uma complicação na gravidez. Tive muito medo (de perder a criança). Mas superei e isso fez aumentar ainda mais meu amor.” O mesmo se aplica a terceira filha, mais uma alegria em sua vida. “Já estava habituada à maternidade”, conta.
A notícia, inesperada, de que teria uma quarta filha se mostrou uma nova provação. “Tive a notícia de que ela era especial. Isso só fez aumentar meu amor, não só por ela, mas também pelas outras.” E essa condição trouxe algumas dificuldades: “No começo, fiquei com medo. Tem toda a questão de aceitação, mas todos acolheram a Bia muito bem. As pessoas me olham até hoje de forma diferente. Não acreditam que tenho 27 anos e quatro filhos. Muitas vezes fiquei triste, não posso negar. Mas tive o apoio da família, e tudo ficou tudo mais simples.”
Susi lembra que além da questão social, ainda houve provações pessoais, como, por exemplo, organizar a vida para dar todo o suporte às crianças. “Errando e acertando, tudo se ajeitou, com a certeza de que o foco sempre foi e sempre será nelas. No meu caso, acabei virando adulta bem cedo, parei totalmente minha vida, deixei de estudar no ensino médio, por exemplo. Tem todas as questões de custo de vida, de necessidades para elas. Mas hoje, consigo cria-las muito bem. Não posso negar que faria muita coisa diferente, mas uma coisa não mudaria: Meu foco, minha dedicação estaria nelas. Enfim, tudo com elas, para elas e por elas”, conclui.

Compartilhe

Comente

Leia também