Na última sexta-feira (12), representantes do Instituto do Patrimônio do ABC reuniram-se com o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), para cobrar a promessa de reativação do Museu Municipal, feita em agosto. Na reunião, o grupo foi informado que um imóvel já foi escolhido para essa finalidade e no prazo máximo de 30 dias estará disponível para reativação do Departamento de Patrimônio e Museu, mas o mesmo funcionará para trabalhos internos até a reabertura da instituição, que será instalada em imóvel definitivo. Os membros do Instituto preferiram não divulgar o endereço para não atrapalhar as negociações.
A vice-presidente do Instituto, Anna Gedankien, contou que o Chefe do Executivo se comprometeu a equipar o departamento com todos os recursos humanos e materiais necessários para a salvaguarda do Arquivo Histórico e demais atividades do setor.
Os integrantes da entidade pediram urgência na concessão do espaço para que o mesmo já possa acolher o Acervo Municipal que ainda encontra-se no prédio interditado da Fábrica de Sal e, portanto, corre o risco de estragar. Além deste material, existem acervos particulares importantes para a cidade, que precisam ser recuperados, protegidos e disponíveis para consulta pública, como os documentos do escritor Roberto Bottacin e os artefatos retirados da Casa Mansuetto antes de sua demolição, ambos sob a tutela do historiador Arnaldo Boaventura Neto, que disse não ter mais local adequado para guardá-los.
Dentre as atividades principais do Departamento do Patrimônio e Museu, que estará vinculada a Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (que acaba de assumir também as áreas de Cultura e Turismo), estão a reativação do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, a manutenção e tutela do Acervo Histórico Municipal, a realização de pesquisas relevantes ao município, a Educação Patrimonial e a reativação do Museu Municipal.
