Leonardo Conceição, artista: “A caricatura me abriu portas”

Com mais de 15 anos de carreira e com um currículo artístico respeitado, o desenhista Leonardo Conceição, morador de Ribeirão Pires, se apaixonou pela arte ainda quando criança. Hoje, aos 30 anos, o artista trabalha como chargista e ilustrador, além de professor de desenhos e caricaturas, atuando em uma profissão que, para ele, é considerada uma diversão.

Leonardo Conceição, ao lado de uma de suas criações

Leonardo Conceição, ao lado de uma de suas criações

Ele lembra que tudo começou como “uma brincadeira de criança, pegando canetas e papeis para fazer rabiscos”. Os anos se passaram e hoje ele reconhece: “não imaginava que seria minha profissão”. Com nome consolidado, o artista já prestou serviços para grandes editoras como Abril, Moderna e Mundo Cristão. Além disso, participou da criação do desenho animado, “Zica e os Camaleões”, do longa metragem “O Menino e o Mundo” e ainda do livro educativo “Pais Responsáveis educam juntos” da “Supernanny” Cris Poli.

Engajado em projetos artísticos em prol da cidade, Leonardo é um dos organizadores do “Filezão Ilustrado”, evento que acontece na última sexta-feira de cada mês no restaurante Canoa Quebrada em Ribeirão Pires, reunindo artistas locais e da região em um ambiente descontraído, afim de incentivar e divulgar a arte. “Nosso evento reúne os artistas visuais da cidade e é aberto ao público que pode interagir, conversar e conhecer mais sobre arte”, ressalta.

O desenhista participou também pela 8ª vez do Festival do Chocolate, com um estande em que fazia caricaturas no saguão do Teatro Euclides Menato, “eu gosto muito de participar do Festival do Chocolate e assim divulgar as artes visuais para todos. A cidade ainda é carente de eventos artísticos”, explicou o artista.

A procura pelas obras foi grande, em média, 100 caricaturas foram feitas por dia em cada final de semana do evento, Leonardo contou com a ajuda do seu ex-aluno e também desenhista Fernando Correia. Além das caricaturas, canecas e camisetas personalizadas foram vendidas.

Diferente dos outros anos, Leonardo só lamenta o fato de não poder ajudar a Secretaria de Cultura da cidade. “No ano passado fiz um acordo com a Secretaria de Cultura, onde definimos que 20% de todo meu faturamento seria destinado para o Fundo Social Cultural, mas este ano esse acordo não foi permitido”. Para o artista, a “arte visual tem o poder de tornar as pessoas melhores, não só para si mesmo, mas sim para a realidade que vivem”.

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