O clima de afinidade entre os vereadores de Ribeirão Pires foi rompido na última sessão. Isso porque o projeto de lei mais aguardado do dia, conhecido como “Lei do Cobrador” – que obriga empresas de ônibus a manter a função de cobrador separada da de motorista – foi adiado mais uma vez.
Amaury, autor do projeto, ficou inconformado com a postura dos pares
Amaury Dias (PV), autor do projeto, ficou inconformado com a postura do vereador Zé Nelson (PMDB) em solicitar adiamento do projeto por seis sessões. “Não é possível usar a desculpa de falta de tempo para discutir esse projeto. Ele está na Casa desde o dia 07 de fevereiro. Já tivemos muito tempo para discutir”, destacou Amaury.
Pressionado pela população presente, Zé Nelson se manteve impávido. O edil não se deu ao trabalho sequer de explicar o motivo do adiamento do projeto, que só voltará a ser apreciado em setembro.
O Único parlamentar que justificou o adiamento foi o Edmar da Aerocar (PV): “O projeto é bom. Mas o empresário da Rigras disse que vai aumentar a passagem, diminuir efetivo e colocar menos ônibus em circulação para garantir a manutenção do cobrador. Por isso temos que discutir mais esse assunto, para ver o que será melhor para a população”, defendeu.
Na mesma sessão, o vereador Amigão D’Orto solicitou igualmente adiamento de um projeto do Executivo. Com sinalização de Zé Nelson, 14 vereadores se posicionaram contrários ‘a prorrogação e colocaram a matéria em votação.
