Lei Antifumo completou 1 ano com 99,7% de adesão

A lei antifumo paulista completou um ano em vigor no último sábado (7) e tem motivo para comemoração. Segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde, a norma teve 99,78% de adesão por parte dos estabelecimentos e total apoio da população por intermédio de denúncias.

Após um ano da lei, aumentou também o número de pessoas que procuram tratamento contra o vício do cigarro

Até 31 de julho, os agentes da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon realizaram 360.741 inspeções por todo o Estado (média de 40 por hora) e aplicaram 822 multas, o que representa 0,22% de descumprimento. Na capital houve 92.065 visitas e 395 multas. No Grande ABC foram 12.268 inspeções e apenas 25 multas, o que equivale a 0,20% de descumprimento.

Do total de multas aplicadas, 183 foram originadas a partir de denúncias recebidas por telefone ou via portal da lei.

Cerca de 500 fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon foram especialmente treinados para fiscalizar o cumprimento da lei. Eles seguem realizando blitze diárias, em diferentes horários, incluindo madrugadas.

O alto índice de cumprimento e o respeito e apoio da população à lei já vem trazendo benefícios à saúde pública, confirmado confirmados por pesquisas. Estudo realizado pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos do Estado, como bares, restaurantes e casas noturnas, revelou que houve uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono no interior desses ambientes. Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei.

“A população paulista compreendeu que a lei tinha compromisso com a saúde em público e, por isso, a restrição de fumar em ambientes fechados de uso coletiva obteve êxito, contribuindo com o combate do tabagismo passivo”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.

A lei, que visou defender a saúde, principalmente das pessoas que não fumam, porém acabam obrigadas a inalar a fumaça do cigarro daquelas que fumam, fez mais do que isso. A fila de espera para tratamento contra o tabagismo nos serviços públicos de saúde é de três meses, em média. Antes da lei, cerca de 800 pacientes eram atendidos por ano nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). O balanço do primeiro ano após a nova lei não está fechado, mas deve ficar em torno de 1.500 atendimentos – aumento de 87%.

A obrigação de tratar e medicar fumantes é uma exigência da própria legislação, imposta por uma emenda da Assembleia Legislativa ao texto criado pelo governo, porém, o tratamento não está disponível em toda a rede estadual. A rede paulistana mantém 36 centros de tratamento.

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – A Prefeitura de Ribeirão Pires oferece auxílio e orientação aos pacientes que desejam parar de fumar em todas as unidades de saúde da rede municipal.

Em Rio Grande da Serra, a Prefeitura informou que não existe programa específico para quem deseja tratar o vício do cigarro, mas são realizadas palestras de orientação e conscientização e também o acompanhamento para pacientes que desejam parar de fumar, nas Unidades de Saúde.

 

A lei antifumo paulista completou um ano em vigor no último sábado (7) e tem motivo para comemoração. Segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde, a norma teve 99,78% de adesão por parte dos estabelecimentos e total apoio da população por intermédio de denúncias.

Até 31 de julho, os agentes da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon realizaram 360.741 inspeções por todo o Estado (média de 40 por hora) e aplicaram 822 multas, o que representa 0,22% de descumprimento. Na capital houve 92.065 visitas e 395 multas. No Grande ABC foram 12.268 inspeções e apenas 25 multas, o que equivale a 0,20% de descumprimento.

Do total de multas aplicadas, 183 foram originadas a partir de denúncias recebidas por telefone ou via portal da lei.

Cerca de 500 fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon foram especialmente treinados para fiscalizar o cumprimento da lei. Eles seguem realizando blitze diárias, em diferentes horários, incluindo madrugadas.

O alto índice de cumprimento e o respeito e apoio da população à lei já vem trazendo benefícios à saúde pública, confirmado confirmados por pesquisas. Estudo realizado pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos do Estado, como bares, restaurantes e casas noturnas, revelou que houve uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono no interior desses ambientes. Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei.

“A população paulista compreendeu que a lei tinha compromisso com a saúde em público e, por isso, a restrição de fumar em ambientes fechados de uso coletiva obteve êxito, contribuindo com o combate do tabagismo passivo”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.

A lei, que visou defender a saúde, principalmente das pessoas que não fumam, porém acabam obrigadas a inalar a fumaça do cigarro daquelas que fumam, fez mais do que isso. A fila de espera para tratamento contra o tabagismo nos serviços públicos de saúde é de três meses, em média. Antes da lei, cerca de 800 pacientes eram atendidos por ano nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). O balanço do primeiro ano após a nova lei não está fechado, mas deve ficar em torno de 1.500 atendimentos – aumento de 87%.

A obrigação de tratar e medicar fumantes é uma exigência da própria legislação, imposta por uma emenda da Assembleia Legislativa ao texto criado pelo governo, porém, o tratamento não está disponível em toda a rede estadual. A rede paulistana mantém 36 centros de tratamento.

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – A Prefeitura de Ribeirão Pires oferece auxílio e orientação aos pacientes que desejam parar de fumar em todas as unidades de saúde da rede municipal.

Em Rio Grande da Serra, a Prefeitura informou que não existe programa específico para quem deseja tratar o vício do cigarro, mas são realizadas palestras de orientação e conscientização e também o acompanhamento para pacientes que desejam parar de fumar, nas Unidades de Saúde.

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