Especializado e Inclusão de Pessoas com Deficiência de Ribeirão Pires), doutora Lair Moura, esteve em Brasília na última terça-feira, onde participou da Comissão de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos para, mais uma vez, tentar trazer novos recursos para a Saúde Municipal.
A Comissão pretende solucionar a defasagem de recursos do financiamento SUS, principalmente para os hospitais filantrópicos, que enfrentam um pesado endividamento. Para isso, os 60 maiores hospitais filantrópicos conveniados pelo SUS de todo o País foram convocadas para elaborar um relatório apresentando alternativas para resolver o caso. Representantes do Ministério da Saúde também estiveram presentes.
Os provedores da Santa Casa de Maceió (AL) e Porto Alegre (RS), foram os porta-vozes do grupo, entregando estatísticas. Segundo eles, são “estarrecedoras” as situações da saúde filantrópica realizadas em todo o Brasil.
As Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, como é o caso da APRAESPI, viabilizam o direito do cidadão à Saúde garantido pela Constituição Brasileira, entretanto, mesmo fazendo o dever do Estado, o pagamento dessa prestação de serviços pelo SUS tem até 40% de defasagem no país.
A presidente Dilma Roussef (PT), em seu discurso de posse, prometeu que reverteria o quadro calamitoso da Saúde no Brasil, o que ainda não aconteceu. Esse fato foi lembrado pelos participantes do evento.
Doutor Cândido (ao lado de Lair na foto), provedor da Santa Casa de Franca, reivindicou esse aporte para a Santa Casa de Franca (401 km capital), que possui uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões.
No encontro, Lair Moura chamou a atenção do grupo para a situação atual da Saúde em Ribeirão Pires, cuja má gestão perdeu R$ 2 milhões/ano do recurso de reabilitação: “E outros tantos milhões pela falta de vergonha na cara, através do desvio de verbas, que está sendo apurado”, finalizou.