Lagartos como animal de estimação

Os lagartos são uma variedade de 3 mil espécies aproximadamente que pertencem ao grupo dos répteis. São animais de sangue frio, tem o corpo coberto por escamas e podem medir de centímetros a até 3 metros de comprimento dependendo da espécie.

Tem o corpo alongado e possuem cauda longa. Suas escamas são geralmente verdes, cinzas ou marrons. Há três espécies de lagartos venenosos no mundo: o monstro-de-gila, Estados Unidos, o lagarto-de-contas, do México,e o dragão-de-komodo. O veneno deles é forte o suficiente para matar uma pessoa.

São muito variados, a maioria deles procura lugares quentes para viver. Muitas espécies habitam regiões tropicais úmidas ou desertos secos. Os lagartos vivem debaixo da terra, sobre o chão ou em árvores e plantas. Algumas espécies passam parte do tempo na água. Deve-se imitar este ambiente na hora de montar o terrário. É recomendado uso de lascas de madeiras, folhas com umidade do ar e temperaturas adequada a espécie escolhida.

O lagarto em casa, precisa que o seu lar tenha um lado fresco e outro quente. Ele aquece e refresca o corpo se deslocando entre esses dois ambientes. Uma parte do terrário deve ter uma temperatura um pouco acima da ambiente por meio de lâmpadas UV, que perto da extremidade são o suficiente para adequá-la. A outra parte deve ficar com a temperatura em torno de 30 ºC. É possível comprar um aquecedor para colocar sob o terrário em petshops ou usar uma lâmpada de aquecimento aérea. Se você instalar os dois dispositivos, desligue a lâmpada à noite.

A maioria dos lagartos é ativa durante o dia e repousa à noite. As lagartixas, porém, geralmente são ativas do anoitecer até o raiar do dia.

Os diferentes tipos de lagarto se locomovem de maneiras diversas. A maioria corre sobre quatro pernas, mas alguns correm mais velozmente sobre as patas traseiras, apenas levantando a parte da frente do corpo.

Muitos lagartos conseguem mudar sua coloração escura e discreta por uma cor mais viva e forte. Fazem isso quando tentam atrair um lagarto do sexo oposto ou assustar outro animal. Para alguns lagartos, a mudança de cor é um meio de comunicar-se com outros lagartos, faz parte de sua linguagem. A temperatura e a luz também afetam as mudanças de cor.

Alimentam-se de insetos, mas alguns comem sementes e plantas. Os lagartos podem escavar a terra em busca de alimento, mas também podem aguardar sua presa se aproximar e então avançar de repente para agarrá-la.

Muitos lagartos usam a cauda para escapar de seus inimigos. Ela se desprende do corpo quando é tocada e então fica se retorcendo no chão. A cauda em movimento distrai a atenção do inimigo e, enquanto isso, o lagarto escapa. Geralmente uma cauda nova se desenvolve em alguns dias. Outros, usam a cauda para aplicar golpes no inimigo, sendo forte e musculosa, aproveitam para fugir e se esconder.

A maioria dos lagartos botam ovos, A casca deles é resistente, lembrando couro e costumam enterrá-los ou escondê-los debaixo de folhas. Em algumas poucas espécies, as fêmeas ficam vigiando os ovos até eles eclodirem, mas a maioria dos lagartos abandona-os depois de botá-los. Alguns poucos tipos de lagartos dão à luz filhotes vivos, em vez de botar ovos.

Estão se tornando populares como pet no Brasil, fazendo sucesso no mercado pet internacional, mais especificamente nos Estado Unidos.

Nem todos os lagartos podem ser domesticados, e devem ser adquirido de um criador licenciado, sendo que algumas espécies não podem ser comercializadas no Estado de São Paulo ou no Território Nacional. Animais exóticos, ou seja, que não pertencem a fauna nativa, tem alvará para criação e comércio.

O Gecko Leopardo (Eublepharis macularius) é uma ótima escolha para criadores iniciantes. São pequenos, entre 18 e 25 cm em cativeiro, e um casal é facilmente alojado num terrário de 60 x 40 x 40 cm. Pouco agressivos, e aceitam ser manuseados.

São animais noturnos insectívoros, tendo os grilos como base de alimentação. Contudo, aceitam uma grande variedade de insectos que deve ser introduzida na dieta para a tornar mais diversificada.

Com 50 a 60 cm, o Dragão Barbudo (Pogona vitticeps) tem de ser alojado num terrário já com um tamanho considerável: 90 x 50 x 50 cm e necessitam luz.

Sociável e bastante expressivo, o Dragão Barbudo torna-se o ideal lagarto de contemplação e talvez um dos melhores em termos de sociabilidade com o dono. Tolera bem ser manuseado e é um animal que interage bastante com o dono sendo bastante ativo no terrário.

Onívoro, o Dragão Barbudo alimenta-se tanto de insetos como também de vegetais, o que faz com que a dieta seja mais complicada de gerir por donos inexperientes. A dieta de vegetais e insectos varia ao longo da vida e deve-se tentar implementar um plano alimentar diversificado.

Existem várias espécies de lagartos de língua azul. A mais comum é o Tiliqua scincoides. Para este lagarto, os cuidados são muitos semelhantes aos do Dragão Barbudo.

Ambos necessitam do espectro total de lâmpadas; são dóceis e permitem o manuseamento com alguma regularidade.

Ambos são onívoros, alimentando-se tanto de insetos, larvas, etc. como também de vegetais, embora as proporções de vegetais e proteína animal não sejam as mesmas, desta forma é ideal buscar um veterinário especialista para indicar melhor dieta e manejo adequado para seu bichinho.

Existem também muitas espécies de iguanas, que variam no comprimento, cor, entre outros aspectos. A Iguana Verde é talvez o réptil mais popular e facilmente se encontra à venda. De grande porte, que pode chegar a atingir os 2 m de comprimento sendo o mais difícil de alojar no interior. Necessitam de um terrário grande, 3 x 2 x 2 m, no mínimo.

As Iguanas Verdes são animais territoriais e devido ao seu grande porte e unhas proporcionalmente grandes podem causar feridas algo profundas nos donos que não sabem interpretar os seus sinais de desconforto.

São contudo animais que permitem um grau considerável de manuseamento e há donos que afirmam terem mesmo conseguido ensinar a iguana a fazer as necessidades num determinado local.

A Iguana Verde é herbívora, alimentando-se exclusivamente de alimentos verdes.

O Anolis Verde (Anolis carolinensis) é o animal mais pequeno desta lista.

Tem entre 15 e 18 cm, mas necessita de um terrário maior do que aquilo que se poderia pensar inicialmente. Estes répteis devem ser mantidos em grupo, um macho e várias fêmeas, e para um grupo de 4 animais, é necessário um terrário de 50 x 40 x 35 cm.

São animais dóceis, mas tímidos com humanos e não gostam de ser manuseados. Se estiverem confortáveis no terrário, dão bons animais de contemplação, já que se tornam mais extrovertidos.

Os Anolis Verde alimentam-se de insetos e ocasionalmente larvas. São animais que comem pouco quando comparados com o Gecko Leopardo e o Dragão Barbudo, ficando-se por 2 grilos por dia, em média. Não é um animal particularmente difícil de encontrar e o único problema pode ser a aquisição, como convém, de vários exemplares para o mesmo terrário. Como são animais de que se reproduzem facilmente, não é difícil encontrar um criador com exemplares para venda.

Obtenha mais informações com criadores credenciados, médicos veterinários especialistas e biólogos antes de adquirir seu bichinho a fim de avaliar os prós e contras e ter certeza de que poderá oferecer a melhor qualidade de vida para este animal.

Colaboração: Lia Silva – estudante de veterinária, tosadora e proprietária de petshop.

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