Exercendo meu direito à livre manifestação, conforme preceitua nossa carta magna, escrevi neste jornal na semana passada um artigo cujo objetivo era suscitar reflexão, discussão e até julgamento, porém, o que assisti foi uma lamentável tentativa de linchamento moral que não se concretizou, visto que estou convicto da necessidade de passar uma mensagem forte sobre a problemática dos pets no País e em nossa cidade.
O controle populacional de cães e gatos, a atribuição de maiores responsabilidades aos proprietários e um controle maior do governo central sobre esse tema era o objetivo do artigo.
Se você quiser atrair a atenção de uma multidão, não acenda um “traquinho”, jogue uma bomba. O que fiz nada mais foi do que um truque jornalístico. Uma chamada impactante para um texto com a mensagem que desejava transmitir.
Quero agradecer às pessoas que encaminharam e-mails em tom de revolta, porém com um arrazoado, uma argumentação, às quais respondi e outros, que, em meio ao “turbilhão de emoções”, tiveram o bom senso de postar mensagens pedindo respeito à opinião alheia.
Àqueles, entretanto, que tentaram me transformar em um exterminador de cães, que ofenderam a mim, a minha família, ao jornal – e, por extensão, sua equipe -, de histórico de conduta irretocável, que acolheu e publicou meu texto (muito à contragosto, devo reconhecer), tenho também um recado: Se eu fosse um cachorro, não iria querê-los como meu dono.
Gazeta