O crescimento profissional e a independência caminham juntos, essa é a visão futura de todo bom profissional. E para muitos esse sonho enfim se tornou realidade. Ser empreendedor nos dias atuais, passou de moda para o caminho da liberdade.
No setor, as mulheres vêem se destacando e segundo o Estudo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizado em 2010, apontam que metade dos empreendedores brasileiros são do sexo feminino, 10,4 milhões a frente no comando de suas empresas.
Entre milhões, a jovem arquiteta também busca seu lugar ao sol “meu interesse surgiu na época do meu estágio, trabalhei em um escritório de um autônomo ao longo de todo o curso. Mesmo sendo somente a estagiária, meu chefe tinha grande confiança em mim, e delegava grande parte do trabalho. Graças a ele que me alertou sobre meu potencial empresarial, tive interesse em abrir meu próprio negócio”, explica Carolina Janello, de 25 anos.
Para seguir como autônoma, ter um capital às vezes é imprescindível “no meu caso na época que surgiu a ideia, minha situação financeiramente era inviável. Então continuei trabalhando fora e planejando. Logo depois, decidi criar uma sociedade com um amigo da faculdade que tinha conhecimentos diferentes do meu, e montamos o nosso escritório, pois, somente assim seria possível”, revela empresária.
Para se manter estável, busque informações, faça pesquisa de mercado, avalie os pros e contra de seu negócio. “No ramo da arquitetura, eu e meu sócio temos experiência no mercado, que sem dúvida é essencial para manter os pés no chão. Eu faço projetos de interiores, e ele é responsável pelo setor construção e também o financeiro”, explica Carolina Janello.
O setor financeiro deve ter toda a atenção, procure fazer um plano em uma folha de papel, calcule em números três situações pessimista, mediano e otimista. A arquiteta enfatiza, “Estamos a um ano em pleno funcionamento e a dificuldade financeira é, na realidade, a que enfrentamos até hoje. E preciso ter responsabilidade”.
Outro fator que deve ser avaliado é a concorrência nos negócios, “para nós, o mais difícil é a concorrência, que não oferece a mesma qualidade de serviço e cobra apenas por ‘metro quadrado’ e não por objeto de projeto, isso acaba gerando instabilidade” Carolina Janello.
Sem dúvida, para a avaliação ser coerente leve em conta se interesse pelo serviço que será prestado, “para manter o sucesso acredito em mim mesma, faço meu trabalho com todo amor do mundo. Quando acreditamos no que fazemos, os caminhos acabam se abrindo, novas oportunidades surgem, e quando demonstramos o carinho pelo que estamos fazendo, os clientes ficam mais felizes e fieis” opina a arquiteta.
Para a jovem empreendedora, tudo deve ser levando em conta. Por isso, se arrisque de acordo com as necessidades, veja as oportunidades fora da sua mente o que deve ser avaliado friamente são as necessidades do mercado.