Hipersalivação, dilatação da pupila, vômitos e diarréia, alteração na coloração das mucosas e urina, beber água em excesso, sangramentos espontâneos, gastrites, dores abdominais, inchaços e edemas de face e membros, apnéia e falta de ar, anemia, alteração no comportamento como agitação ou depressão profunda, disritmias, falha dos órgãos principalmente fígado e rins, choque são sinais de intoxicação.
Piretróides: coleiras antipulgas para cães são tóxicas para gatos.
Chumbinho: proibido, pode levar gatos à óbito imediato e casos graves de intoxicação em cães
Ivermectina, amitraz e deltametrina: erro na administração como uso de produtos para o ambiente ou para animais de grande porte (bovinos e equinos), usados em banhos ou diluídos de forma errada são facilmente absorvidos pela pele, mucosas ou inalados.
Antiinflamatórios: podem causar úlceras gástricas e falha renal em gatos.
Corticóides: Se mal utilizado, pode levar à disfunção metabólica em animais que passaram por longos tratamentos ou que iniciaram muitas vezes o mesmo tratamento porém sem resolução.
Antibióticos e antifúngicos: Doses erradas, com frequência alterada, ou cortar o tratamento são fatores de risco que podem agravar o problema do animal uma vez que a infecção pode reaparecer com mais força além dos riscos de toxicidade para ouvidos, fígado e rins.
Anticonvulsivantes: epiléticos devem fazer uso contínuo e a dosagem pode ser alterada ao longo do tratamento. Parar seu uso sem indicação pode agravar as crises convulsivas e o animal precisará de dose mais alta para controle do quadro.
PROIBIDOS: risco iminente de intoxicação causando graves efeitos colaterais como convulsões, hemorragias, insuficiência hepática e renal além de levar ao óbito, mesmo em doses baixas. PARACETAMOL – ACETAMINOFENO (Tylenol®, Naldecon®, Sonridor®, Cimegripe®), ÁCIDO ACETILSALICÍLICO – AAS (Aspirina®, Coristina D®), DICLOFENACO SÓDICO (Voltaren®) e DICLOFENACO DE POTÁSSIO (Cataflan®), IBUPROFENO (Alivium®, Advil®). Em caso de intoxicação procure um veterinário de confiança e trate seu companheiro com segurança, sob a orientação adequada, reduzindo assim os riscos de intoxicação medicamentosa.
Colaboração: Lia Silva – estudante de veterinária, tosadora e proprietária de petshop.
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