Imprensa: a verdadeira paladina da verdade

Imprensa. Essas oito letras, mais do que o nome de uma máquina que deu origem a tantas e tantas publicações como esta que está em suas mãos, também possui um significado muito maior.
Afinal, é através dela que o mundo se torna diferente. Foi por meio dela que nobres escribas ajudaram a desvendar as histórias que ficam por detrás dos panos.

Foi por meio dela que o mundo descobriu aquele que certamente foi o grande escândalo da história moderna: o Watergate e até outros escândalos modernos tipicamente brasileiros como o mensalão e o mensalinho.

Mas, principalmente, é por meio dela que se constrói a democracia. Afinal, sem a imprensa livre, não há país soberano – prova disso é que nas ditaduras, a primeira coisa que se faz é tentar controlá-la.

Hoje, contudo, vivemos tempos diferentes. Com o advento das redes sociais e a popularização da Internet, a Imprensa entrou em uma fase diferente de sua existência. A cada dia, cresce o número de profissionais que se pautam pela vontade alheia, pelo número de curtidas, compartilhamentos e comentários positivos.

Esse “fascismo invertido” tem criado uma nova discussão filosófica, com o fato de a imprensa, que até então era paladina da verdade, se ver questionada em tempo real, não raro em segundos. Obviamente, é mais do que humano buscar a concordância, ter a vaidade de que o mundo concorda com o que você escreveu.

Mas, vale ressaltar, que o papel da imprensa não é o de ser defensora dos fracos e oprimidos, mas sim o de contar a realidade, doa a quem doer. Se o leitor irá gostar ou não do que está escrito são outros quinhentos, até porque, como diz o ditado, a verdade doi, mas não custa caro.

Por fim, desejo a todos os profissionais de imprensa vida longa e muitas linhas escritas. Celebremos nosso dia!

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