Gerson já visita lugares que poderão abrigar nova sede da Câmara

O presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Gerson Constantino (PV), já começou a peregrinação em busca de uma nova sede para a Casa de Leis, que atenderá as necessidades dos futuros parlamentares, já que a partir de 2013 aumentará o número de cadeiras em razão da PEC dos Vereadores: passará de 11 para 17.

Presidente da Câmara diz que será um trauma se ele não conseguir adequar os futuros vereadores na Casa

Segundo Constantino, o prefeito Clóvis Volpi (PV) propôs três lugares, os quais já foram visitados pelo vereador, porém, ele preferiu não dar detalhes sobre as localizações. Ele conta que a discussão sobre o assunto ainda não avançou, “mas ficou em aberto”.

O parlamentar acredita que não será possível adquirir um novo imóvel este ano, mas irá manter-se focado nesse ponto. “A minha preocupação não é nem inaugurar para falar: ‘olha, eu inaugurei’. Não tem nada de ação política nisso. A preocupação é para cumprir os requisitos de um presidente e o que cabe a mim nesse momento é adequar a Câmara para os novos vereadores que virão. Vai ser um trauma para mim se eu não conseguir adequá-los? Claro, vou ter que repartir a sala, nós estaríamos retroagindo, pois isso já aconteceu no passado. Em um dos meus mandatos, de 1997 a 2000, a bancada do PT tinha quatro vereadores e todos eles ficavam em uma sala só. Então, é condição subumana para se trabalhar”, fala.

Em 2013, Câmara de Ribeirão Pires terá 17 vereadores ao invés de 11

Caso a aquisição de outro prédio não seja possível, o jeito será fazer adequações na atual Casa. “(Se não conseguirmos) Teremos que construir mais algumas salas aqui, mas perderíamos o estacionamento”.

Leis polêmicas – Além dessa atribuição, Constantino também terá em seu mandato de  presidente a votação de leis polêmicas, como a alteração na Lei Orgânica do Município. O projeto, enviado à Câmara no ano passado, altera redação do artigo 43, permitindo que prefeito e vice morem em outra cidade depois da posse. Segundo o presidente, Volpi não fez menção alguma para que a apreciação da proposta fosse agilizada,  – que tem prazo máximo para ser votada até setembro -, e não esconde que o item tem suas ressalvas. “Tem que se conversar, porque assim como nós abrimos para que ele (Volpi) tenha esse direito, nós abrimos para que pessoas de fora sejam candidatas no município, e isso incomoda. É uma faca de dois gumes”.

Já o projeto de lei que visa à implantação do “Cidade Limpa”, que deve entrar na pauta em breve, ele acredita que não terá problemas para ser votado. “O que tinha que ser discutido já foi e alterações foram feitas de acordo com as solicitações”.

Iniciando o mandato na presidência com duas consecutivas manifestações de munícipes, ele afirma que isso não interferirá no andamento das atividades da Casa. “Os trabalhos da Câmara não têm sido prejudicados pelas manifestações. Tenho conduzido e vou continuar conduzindo a ordem da sessão”, finalizou.

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