Funcionários públicos têm auxilio em medicina do trabalho

Sempre que alguém é contratado pela Prefeitura, passa por lá. Se algum funcionário da administração pega atestado, deve leva-lo lá. Caso necessite de algum auxílio referente à Segurança do Trabalho, seu destino o leva até este local. Se é demitido ou se demite da Prefeitura, também passa por lá. Que local “misterioso” é este? É o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho dos Funcionários Públicos Municipais), implantado pela Secretaria de Administração e Modernização de Ribeirão Pires.

Serviço opera desde julho de 2017 no Shopping Garden

Desde julho de 2017, o SESMT atende aos funcionários públicos ribeirãopirenses no Shopping Garden (Rua Felipe Sabbag, 320, Centro – 3° Andar, Salas 4F e 4G), se deparando com diversas situações. Compete ao Serviço “esclarecer aos gestores e funcionários públicos possíveis riscos no ambiente de trabalho e promover ações para neutralizá-los ou eliminá-los, priorizando sempre a saúde, o bem-estar dos profissionais, a prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais”, segundo informações do site da Prefeitura.

Segundo a médica do trabalho da Prefeitura e coordenadora do SESMT, Ana Carolina Sauma Maluly, “o SESMT visa preservar a saúde do trabalhador. Procuramos minimizar ao máximo os efeitos do estresse do trabalho na saúde deles. Existem normas que regulam este setor que possuem a mesma força de leis”. A coordenadora ainda explana que, antigamente, o setor não possuía estrutura ideal. “Sou concursada da Prefeitura desde 2012 e, até julho do ano passado, não tínhamos local físico nosso. Foi com o Kiko (prefeito) e o Adriano (Dias Campos, secretário municipal) que recebemos estrutura ideal.”

Atualmente, o SESMT conta com Ana Carolina na condição de médica do trabalho, uma técnica em enfermagem do trabalho, um estagiário, uma arquiteta do trabalho e dois técnicos em segurança do trabalho e todos os atestados médicos, agora, são encaminhados para o setor, tanto para organização quanto pelo fato de ser de ordem médica.

“Temos obrigações legais como, por exemplo, criar documentos obrigatórios para 3600 funcionários em mais de 20 setores. Temos trabalho muito grande pela frente, estamos começando. Nosso caminho para atingir nosso objetivo final é longo, mas estamos caminhando nele”, diz Ana Carolina, que completa: “Claro que, como tudo que é novo, tempos dificuldade, estamos longe de ser perfeitos, mas o primeiro passo foi dado. Não somos contra os funcionários, nosso setor é imparcial, estamos aqui para servir aos funcionários. Queremos que eles nos vejam como aliados e não como ‘oponentes’.”

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