Fleury, Pitta e Dilma…

Nos últimos dias fomos abordados por diversos leitores sobre o artigo e matéria no “Além do Mais” sobre a posição de Lula em tentar colocar Dilma Rousseff no Planalto para guardar lugar na cadeira que foi sua nos últimos oito anos para sua almejada volta em 2014. Lembramos no artigo e nas matérias, que tal expediente tentado nos últimos anos por políticos que gozavam, assim como Lula, de alto prestígio junto ao eleitorado, ´fez água’ depois de algum tempo do ‘guardador de cadeira’ assumir o poder.

O primeiro foi Orestes Quércia, “dono” do maior partido do hemisfério ocidental, na ocasião o PMDB. Quércia foi buscar Luiz Antonio Fleury, um promissor Promotor de Justiça, guindou-o ao posto de secretário da Segurança, cuidou para que o mesmo fizesse uma boa gestão e elegeu-o “guardador de cadeira”, digo governador. Tempos depois, Fleury, com a caneta na mão e o freio nos dentes se indispôs com Quércia e quem tomou a cadeira foi o peessedebista Mário Covas.

Outro que tentou a manobra foi Paulo Maluf (PP) com Pitta e sua famosa frase: “Se o Pitta não for um bom prefeito nunca mais votem em mim”. Pitta envolveu-se em escândalos que arrastaram Maluf e quem sentou na cadeira foi Marta Suplicy, do PT. Agora vem o Lula, que parece não assistiu os filmes e tenta novamente a fórmula testada e reprovada. Mas voltando ao início do texto, uma das pessoas que me abordaram, por sinal um cidadão politizado, ao qual respeito muito, perguntou se não estaria fora de contexto a comparação entre Pitta e Dilma. Respondi que não estava comparando os personagens, mas as situações, por sinal muito semelhantes. A diferença é que Fleury e Pitta já fizeram o estrago, a Dilma ainda dá para evitar. Com a palavra, o eleitor.

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