Por Gazeta
Tenho verdadeiro horror desses pilantras chamados de “líderes de movimentos sociais”. São eles a escória da escória, já que se aproveitam da fragilidade, da ingenuidade, da ignorância e da credulidade de pessoas que, dada a desigualdade reinante no País, se veem em tal situação de fragilidade social, sem um teto, por mais miserável que seja, para abrigar-se a seus filhos, que aceitam invadir terras e imóveis com a promessa de que, no futuro, serão donos dos mesmos, como se no País não houvessem leis que protegessem o direito de propriedade.
Ali, além de se transformarem em massas de manobra desses espertalhões e seus mentores, quase todos políticos com mandatos ou em vias de obtê-lo, acabam por impor regras de conduta e a cobrar aluguéis de um imóvel que não lhes pertence, conforme relataram ao site do jornal O Globo diversos ocupantes do edifício destruído pelo incêndio na madrugada do dia 1° de maio.
Dois indivíduos, que não tiveram seus nomes revelados, eram encarregados das cobranças, moravam no local em área privilegiada e possuíam carros, os quais guardavam na garagem do prédio. Pertenciam ao MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia).
Somente para ilustrar a cafajestice, lembramos que perto de 300 famílias “habitavam” o local e que o “aluguel” beirava os R$ 400/mês, o que proporcionaria uma renda de aproximadamente R$ 120 mil aos locadores/líderes/coordenadores e sua camarilha de calhordas.
Agora, acontecido o desastre, eles jogam a responsabilidade para as autoridades e saem em busca de novas vítimas.