Eplan dá sua versão sobre matéria publicada em 20/10/2016

Após pouco mais de 12 meses que circulou neste semanário a notícia inverídica de que a Eplan teria fechado as portas e teria dado calote em seus funcionários, obtivemos na Justiça o direito de darmos nossa versão. Após 32 anos de funcionamento atuando em vários setores (comercial, residencial, industrial e órgão público), fomos obrigados a encerrar as atividades (única verdade), pois ficamos por mais de seis meses sem receber de nossos credores onde todos, infelizmente eram órgãos públicos.

Direito de resposta faz parte de acordo realizado entre jornal e empresa

Nesses 32 anos, por apenas duas vezes atrasamos os salários de nossos colaboradores. A primeira foi no dia 16/03/1990, um dia após a posse do ex-Presidente da República Fernando Collor ao confiscar o dinheiro das Pessoas Físicas e Jurídicas e, a segunda, foi no dia 20/09/2016, mas que foi pago no dia seguinte, ou seja, 21/09/2016.

Nesse mesmo dia, nosso advogado esteve no sindicato da categoria em Ribeirão Pires, no qual foi colocado que precisaríamos de um tempo para acertar as rescisões e que estaríamos em conjunto com o sindicato, liberando o FGTS de todos os funcionários (que estavam depositados integralmente) e o Seguro-Desemprego.

Nosso passivo trabalhista era menor do que os recebíveis que tínhamos, razão pela qual o Juízo está solicitando aos órgãos públicos devedores da Eplan que depositem os valores devidos para pagamento, como por exemplo, a SAMA, que depositou cerca de R$ 94 mil nos autos para pagamento direto dos trabalhadores que ainda tem algum valor a receber. No dia seguinte, fomos ao sindicato e acertamos isso com o Dr. Norberto Napoleão. Sendo, portanto, uma inverdade o depoimento do mesmo à época da publicação da matéria.

Outro comentário lamentável na matéria foi o do diretor do Construmob, o Sr. Mauro Coelho, de que a empresa nunca teria comunicado o sindicato sobre as dificuldades pelas quais passávamos na época. Por acaso o sindicato iria ajudar? Qual seria a ajuda? Nós não mandamos nossos colaboradores procurarem a Justiça, nós solicitamos ao sindicato para entrar com as ações no Ministério do Trabalho. Infelizmente, isso só ocorreu após mais de quatro meses.

Essa é a verdade dos fatos e, por ser morosa nossa justiça, os mandados estão sendo encaminhados somente agora do Ministério do Trabalho para as prefeituras nas quais ainda temos valores a receber e que serão repassados integralmente aos nossos colaboradores. Após 32 anos de prestação de serviços de maneira idônea, sendo uma das mais conceituadas empresas da região, a Eplan faz questão de encerrar suas atividades com chave de ouro e manutenção de sua ilibada reputação.

O Mais Notícias publicou a matéria em questão baseado nos depoimentos do diretor e advogado do sindicato da categoria, que se encontram gravados e foram apresentados em Juízo. O Mais Notícias, por dever de ofício, optou por aceitar a proposta da publicação da versão dos representantes da empresa, que não se apresentaram quando convidados a se pronunciar na ocasião dos fatos.

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