Por Dr. Laercio Lemos Lacerda, advogado, professor e palestrante
Um pouco de cultura sempre é bom, vamos então conhecer a história de Mefistófeles, que é uma personagem satânico da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução e encanto através de roubos de corpos humanos atraentes.
Será que seria essa a encarnação do “Capitão” Bolsonaro?? Um impostor que roubou as almas dos eleitores??
Por que tais colocações? Ora, como sempre falamos sobre a previdência, o governo do “capitão” mostrou a cara e propôs uma reforma que prejudica principalmente os mais pobres, retirando direitos e aumentando restrições para se conseguir um benefício previdenciário.
Ora, não se nega que uma reforma na previdência é importante, mas a questão é que quando estava em campanha, o “capitão” xingou o então presidente Temer dizendo que o mesmo era um frouxo e que o problema era de “gestão”, e que ele como presidente resolveria o problema sem prejudicar a população.
O azar do presidente é que está tudo registrado em vídeos nas redes sociais, suas bravatas e impropérios aos governantes anteriores e quando chega a sua vez de mostrar que tem conhecimento e sabe fazer a gestão da coisa pública o que faz? Propõe uma reforma muito mais rigorosa do que a de todos os antecessores, com visíveis prejuízos para a classe trabalhadora, sem propor nada ainda para a previdência dos militares e dos servidores públicos.
Ante tal situação é importante cada cidadão procure se informar sobre o assunto e entender qual o impacto se a medida for aprovada.
Ao nosso ver a principal mudança e a mais impactante é a ideia de adotar um sistema de capitalização pelo qual os trabalhadores pagam pela própria aposentadoria, em uma espécie de poupança individual, em que entidades privadas, como bancos e seguradoras, seriam responsáveis pelo gerenciamento de tais fundos.
Isso sem falar no aumento da idade para aposentadorias e ainda a possibilidade de benefícios menores do que um salário mínimo.
Por nosso lado, continuaremos de olho para alertar e protestar contra todas as mudanças que atinjam ao trabalhador, pressionando os deputados e senadores, bem como entidades como a OAB e sindicatos.
