Como membro da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) de Ribeirão Pires, concordo com a posição da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e da UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) que lamentam a forma com que o MEC (Ministério da Educação e Cultura), num primeiro momento, tratou os alunos que prestaram o ENEM, colocando ameaças no twitter, criando um clima de perseguição que não acrescenta nada.
Não faço coro aos que se utilizam dos problemas para tirar os créditos do ENEM, entendo que ele é um grande passo na democratização do acesso às universidades brasileiras.
Assim como o PROUNI, que dá oportunidade a milhares de estudantes carentes de chegar à universidade particular, o ENEM faz com que este jovem tenha acesso às dezenas de universidades federais espalhadas pelo País, superando o velho medo do vestibular.
O MEC deve fazer uma autocrítica para superar seus erros e avançar na qualidade, para cada vez mais ter a confiança dos estudantes no acesso à universidade. Espero que não haja mais confusões nos próximos anos, e que os erros das últimas edições do ENEM possam servir de aprendizado para os “cientistas do MEC”.
Felipe Gomes, presidente do Grêmio Estudantil da Escola Dr. Felício Laurito e membro da UMES.