Empresa que fará auditoria para CPI da saúde será conhecida em 25 dias

A CPI da saúde de Ribeirão Pires segue seu cronograma de investigação. Instalada oficialmente no dia 14 de setembro de 2017, a Comissão já terminou o processo do edital para contratar a empresa que será responsável pela auditoria da CPI e, atualmente, está iniciando a etapa para licitação. “A princípio, seguindo o trâmite normal, a previsão é de 15 a 25 dias (para o término dessa fase). Depois publicaremos nos jornais e as empresas interessadas participam”, comenta Fábio Fernandes, advogado da Câmara.

Vereador Paixão (PPS) é o presidente da Comissão

As investigações irão averiguar os fornecedores de medicamentos, contratos realizados e em andamento, notas fiscais, funcionários, além dos prestadores de serviço na área da saúde, durante as gestões de Clóvis Volpi (2009-2012), Saulo Benevides (2013-2016) e a atual.

O vereador Paixão (PPS), presidente da Comissão Parlamentar, adiantou que os próprios vereadores já encontraram irregularidades. “Receberam um lote de medicamentos que não poderiam ter recebido por conta do prazo de validade. Os remédios venceram e estão no almoxarifado da Secretaria da Saúde”, disse.

Perguntado se há políticos envolvidos em ações ilegais, Paixão se esquivou. “Prefiro não comentar para não atrapalhar o andamento das investigações”. Ainda segundo ele, a ideia é fazer parceria com o Ministério Público da cidade para conseguir mais dados. “Vamos fazer uma reunião com o promotor de Justiça Abner Castorino, pois eles (MP) possuem informações relacionadas à saúde que serão levadas adiante”.

A CPI da saúde também prevê reuniões com datas pré-definidas abertas ao público, algo que deverá ocorrer no plenário da Câmara após o processo licitatório. Paixão aproveitou a oportunidade para pedir um voto confiança à população da cidade. “A população pode ficar tranquila que seremos o mais transparente possível”.

No entanto, a projeção inicial dos parlamentares de entregar o relatório final em março de 2018 está sendo revista. “Há muita coisa que se investigar, por isso, talvez o prazo precise ser estendido”, finalizou Paixão.

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