Educação de Ribeirão se destaca com intérprete de libras

Ações pedagógicas de inclusão tem colocado a cidade como destaque educacional no país

A Secretaria de Educação de Ribeirão Pires busca incessantemente ampliar conhecimentos e qualificações para inclusão de alunos com deficiência. Hoje, o que não faltam são exemplos bem sucedidos na rede municipal de ensino. Um exemplo é o trabalho feito com alunos surdos. A Estância dispõe dessa expertise e mantém em seus quadros um “Intérprete de Libras” em salas de recursos.

Para que a pessoa seja qualificada para atuar como intérprete, deve dominar a língua de sinais e a língua nativa. A proficiência em línguas de sinais é essencial para que o intérprete possa desenvolver a mediação entre professor e aluno.

Felipe Coutinho é formado em Pedagogia e Libras e atua na cidade como intérprete de libras. “A atuação desse profissional é indispensável, pois a inclusão do aluno surdo no ensino regular só se efetivará com a presença de um profissional habilitado para a função”, analisa.

A aluna Nicolly Goes, matriculada no 6°ano da E.M. Engenheiro Carlos Rohm I, é surda e conta com o apoio do intérprete de libras durante toda a semana em sala regular, bem como nos atendimentos semanais na sala de recursos que acontecem na E.M. Herbert José de Souza.

Segundo a Orientadora Educacional, Valquíria Servilha, o professor desenvolve também mini-oficinas nas salas de aula a fim de ensinar libras aos outros alunos. “Isso é importante para que todos consigam se comunicar com a Nicole, por exemplo, fazendo com que ela se sinta parte integrante daquele lugar”, pontuou.

Ações como esta tem colocado Ribeirão Pires entre as melhores do país. De acordo com o Anuário da Revista Isto É divulgado no mês passado, a Estância tem a 29ª melhor educação do país entre as cidades de médio porte.

Salas de Recursos: são salas multifuncionais que ajudam a promover a inclusão na escola, além de fornecer condições de acesso à aprendizagem aos alunos da Educação Especial.

O Intérprete Felipe Coutinho e a professora da Sala de Recursos, Rosangela Dourado

De blusa rosa, a aluna Nicole Góes

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