Este velho e conhecido ditado popular, que nunca sai de moda, serviu de gancho para esse artigo, onde quero colocar alguns fatos que a maioria dos eleitores costuma ignorar, seja por falta de informação ou por uma orquestrada campanha de desinformação e simulação. Quando Dilma diz na televisão que terá mais facilidade para governar caso seja eleita, porque teria maioria na Câmara e no Senado, o chamado grupo de apoio, não deixa de ser verdade. O que a campanha da petista não diz é quem é o grupo de apoio com quem ela teria que dividir o governo, e isso como ela gosta de dizer tem uma importância ‘fundamental’. O PT prega que tudo o que Fernando Henrique fez foi errado, e Lula o salvador da pátria, mas vejamos quem esteve com ele “mudando o Brasil”. José Sarney, um dos piores presidentes que o Brasil já teve e seu PMDB que dá sustentação no Senado; Fernando Collor, ex-inimigo visceral que se tornou “companheiro”; Paulo Maluf, ex-desafeto e seu PP que ajudaram Lula a manter a maioria na Câmara. Agora pergunto: Por que a Dilma? Cadê o Zé Dirceu, o Genoíno, o João Paulo Arruda, o Palocci, o Luiz Gushiken e outros petistas históricos, amigos do Lula, que poderiam estar disputando esta eleição? Eu respondo: Nenhum teria chance, já que estiveram envolvidos em escândalos de corrupção, e Dilma foi tirada da cartola para ser a candidata petista. Lula é um líder carismático, com 80% de aprovação e a Dilma, o que fará caso venha a sentar no ‘trono’, com a faixa no peito e a caneta na mão? E o que fará Lula sem a faixa e sem a caneta? E os “aliados” como se comportarão? Você vai pagar (votar) para ver? Eu não.
Gazeta