Usando as lições do passado para um olhar voltado ao futuro. É assim que o Colégio Felício Laurito trabalha para continuar a formar cidadãos em Ribeirão Pires.
Marieta Helena de Melo Belo, diretora da escola, tem atuado, junto a sua equipe, para manter viva a tradição do Colégio. “É um privilégio para mim estar aqui, existem as dificuldades de revitalizar a escola, que é tradicional e tem suas dificuldades, como um prédio antigo e a questão financeira. Mas o Felício é um marco, muito importante, e a gente faz de tudo para isso aqui se manter”.
Hoje, o Felício tem cerca de 800 alunos, entre ensino médio e fundamental dos ciclos 1 e 2, além do CEL (Centro de Estudos de Línguas) e salas especiais para deficientes intelectuais, auditivos e TGD, o que a torna aberta a todos, sem distinção: “a nossa escola é inclusiva, sem nenhuma possibilidade de preconceito. Nós trabalhamos muito desde que cheguei aqui para que trabalhássemos com a inclusão efetiva, não é, inclusão de pôr uma criança com deficiência na sala de aula pra dizer que ele tenha vaga, é garantir o aprendizado daquela criança dentro da limitação dela. Então a gente se sente muito feliz com isso. Da mesma forma, acontece com alunos homossexuais: “É a vida particular, não interessa pra gente. A gente tem que dar o ensinamento cidadão, mostrar o que tem de melhor para uma unidade e senão os conteúdos programáticos que fazem parte de tudo isso e ensinar a fazer uma escola feliz. E uma escola feliz é a aceitação de todos”.
Para isso, ela não está sozinha: “Eu tenho uma equipe muito boa. Sei da dificuldade de todos, da questão salarial, financeira que muitas vezes é difícil. Mas, mesmo assim, o pessoal trabalha com prazer, com garra”.
Marieta conclui falando sobre o passado e o presente da escola: “minha mensagem para os ex alunos, na verdade é um desejo: que todos eles tenham boas recordações daqui e um bom futuro, e que passagem deles por aqui tenha sido muito boa, na profissão, na família. E, para os que estão aqui, que tenham uma boa estadia na nossa escola e que saiam finalmente formados como cidadãos de bem, felizes e conscientes de que, no futuro, vão tomar conta do nosso país. É essa a nossa luta”.