Dia dos Pais marca início de retomada econômica

Passados quase 18 meses de medidas restritivas em função da pandemia do Coronavirus, o avanço da vacinação possibilitou, enfim, a queda no avanço do número de mortes e casos. Com isso, o Dia dos Pais deste ano representa um marco, sendo a primeira data comemorativa a contar com regras mais flexíveis – e, porque não, mais próximas ao que conhecemos como “normal”.

Desde o último domingo (1), o comércio está autorizado a funcionar até as 0h, com a permissão de ocupação de até 80% da capacidade dos estabelecimentos – mantidas as obrigações de fornecimento de álcool gel, uso de máscaras e distanciamento social de ao menos 1 metro. As medidas sanitárias, aliadas a já citada vacinação, devem permitir a volta da confiança do público e, consequentemente, o aumento das vendas.

Isto representa um novo fôlego para o comércio que espera o Dia dos Pais como o primeiro passo de uma retomada do crescimento e do desenvolvimento local, regional e nacional. Segundo pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, neste ano, o crescimento nas vendas deve ser de aproximadamente 5%. “Com os estabelecimentos abertos e uma maior flexibilidade do horário de funcionamento, o Dia dos Pais é esperado por grande parte dos lojistas. A data estimula as compras e, com avanço na vacinação, o consumidor fica mais confiante”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Este cenário será de suma importância para o varejo físico após meses de vendas concentradas no digital – e o crescimento exponencial de grandes players como Magazine Luiza, Amazon e Via Varejo (Casas Bahia/Ponto). Nesse sentido, a mesma pesquisa aponta que 65% dos lojistas esperam que as pessoas prefiram as compras presenciais em detrimento das virtuais – o que também irá refletir positivamente em bares e restaurantes. Nesse ponto, cidades como Ribeirão Pires em que o comércio é uma das principais atividades econômicas, devem entrar em um grande círculo virtuoso, com retomada de vendas, empregos e arrecadação de impostos, beneficiando toda a sociedade.

“A flexibilização trará um impacto positivo para o varejo. Os estabelecimentos dependem do funcionamento completo e mais flexível para que a economia se estabeleça e seja possível uma retomada do setor. A vacinação, o emprego e renda garantem a retomada consistente e contínua das vendas”, finaliza Stainoff.

Shoppings otimistas – Um dos setores mais impactados pela pandemia, os Shoppings também se mostram animados com a queda das restrições sanitárias. Após meses de lojas fechando e prejuízos acumulados, as datas comemorativas até o fim do ano, aliado a fatores com o 13º salário e a esperada retomada do mercado com contratações e queda do desemprego, vêm como um novo fôlego para o setor. “Acreditamos em tempos melhores e a expectativa para o segundo semestre começa a aumentar entre os lojistas. Entendemos essas medidas como um atrativo para o Dia dos Pais” afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), que ainda ressalta: “temos feriados e datas importantes como o Dia das Crianças e a Black Friday neste semestre e com a retomada da economia e maior confiança do público os centros de compras vão gradativamente voltando ao normal”.

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