Dizem que bar é cultura, e como bom frequentador dos ‘botecos da vida’, tenho tido oportunidade de aprender muito em conversas de mesas e balcões na companhia de uma ‘branquinha’ ou de uma ‘loira’ gelada. O bar é um dos locais mais democráticos que existem, já que ali se encontram pessoas de todas as classes, culturas, posições políticas, torcidas, trabalhadores, aposentados, desempregados etc. e, nesse caldo multicultural, aquele que gosta de ouvir, o que é raro, já que todos gostam mais é de falar, tem uma oportunidade de ouro de extrair desse caldo, algumas conclusões. O que tenho ouvido nesse período eleitoral é de estarrecer.
Os oito anos de mandato de Lula e do PT tiveram a capacidade de promover uma lavagem cerebral numa enorme camada da sociedade, onde esses indivíduos, muitos dos quais formadores de opinião passaram a ter uma ideia completamente distorcida do que é legal e moral do ilegal e imoral.
Os frequentes escândalos promovidos por figuras do alto clero petista, leia-se Zé Dirceu, Palocci, Genoíno, Delúbio, “o bando aloprados” e também do baixo clero e abafados pelo presidente Lula com o auxílio dos ‘Sarney da vida’, assemelha-se àquela mãe que sabe que o filho é delinquente, mas mesmo assim vai contra o mundo e justifica os atos de sua cria, minimizando seu crime e fazendo com que seus demais filhos e outros em sua área de influência passem a aceitar senão como legal, mas como moral os desmandos do filho delinquente.
O que temos observado é que o ‘país do jeitinho’, que aceitava como normal ofertas de falcatruas, hoje, considera normal os mensalões, dólares na cueca, quebra de sigilo fiscal e ainda endossa ideia do Lula, do “controle social da imprensa”. Nesses últimos oito anos de minha vida tenho assistido ao maior descalabro imoral pelo qual o país passou. Que Deus tenha piedade de nós brasileiros.
Gazeta