As informações são atualizadas até as 16h desta terça-feira (24). As mortes estão em São Paulo e no Rio de Janeiro
Subiu para 2.201 o número de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) no Brasil, de acordo com as informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira (24). Até o momento, 46 mortes estão confirmadas, sendo 40 no estado de São Paulo e seis no Rio de Janeiro.
Atualmente, todos os estados do país registram casos da doença, mas nem todas as regiões apresentam o mesmo nível de transmissão. A região norte, por exemplo, tem 3,7% do total de casos do Brasil. Na outra ponta, a região Sudeste representa o maior percentual, na ordem de 58,1%.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, explicou que a maioria dos casos de coronavírus são assintomáticos, ou seja, a pessoa terá a doença, mas não apresentará sintomas. “De cada 100 pacientes com cornavirus, conseguimos identificar 14. Cerca de 86% das pessoas que tem coronavirus não são identificadas. Isso ocorre no mundo inteiro. Trabalhamos com um índice que seria baseado na evolução dos demais países de um acréscimo no número de dados confirmados de 33% por dia. Isso significa que a cada três dias, teríamos o número de casos dobrado. Isso tem acontecido. No entanto, temos ficado geralmente abaixo dos 33%. A curva de crescimento está dentro da nossa expectativa. O Brasil não é o páis que tem a maior variação de casos dos 10 países mais acometidos. Estamos abaixo da média entre os países. O crescimento de casos está dentro da expectativa”, disse o secretário-executivo.
Para garantir um esforço coletivo de todos os brasileiros para reduzir a velocidade de transmissão do coronavírus, na última sexta-feira (20), o Ministério da Saúde reconheceu a transmissão comunitária da Covid-19 em todo o país. Assim, a medida é uma estratégia para que todo o Brasil se una contra o vírus.
Em termos práticos, a declaração é um comando do Ministério da Saúde para que todos os gestores nacionais adotem medidas para promover o distanciamento social e evitar aglomerações, conhecidas como medidas não farmacológicas, ou seja, que não envolvem o uso de medicamentos ou vacinas.
Assista abaixo a coletiva de Imprensa do Ministério da Saúde.