Em coletiva com a imprensa na tarde desta quinta-feira (30), os jornalistas queriam saber além do plano de recuperação de vias com a empreiteira Contreras: queriam os números da recente pesquisa encomendada pelo governo. E o prefeito Clóvis Volpi (PV) leu número por número. Ele contou que o levantamento, feito pelo Centro Abril de Pesquisa, de Piracicaba, entrevistou 400 pessoas.
Na pesquisa estimulada (aquela que apresenta as opções), Maria Inês aparece com 18.75%; Saulo Benevides com 17.25%; o vice-prefeito Ednaldo de Menezes, o Dedé, 15.50%; o secretário de Governo Nonô Nardelli, 8.25%; Cezar de Carvalho, 3.75%; e a secretária de Educação e Inclusão Rosi Ribeiro de Marco, 3%. Brancos e Nulos somaram 19%; indecisos, 14.50%.
Espontânea – Na pesquisa espontânea, onde foi perguntado em quem o eleitor votaria, sem dar-lhe opções, os números foram: Maria Inês, 4%; Dedé, 3.75%; Saulo Benevides; 2,75%; Valdírio Prisco, 1.75%; Nonô, 1.50%, vereador Edson Savietto, o Banha, 0.50%; Rosi, 0,50%; Cezar de Carvalho, 0,50%; Luiz Carlos Grecco, 0,25%; Luiz Francia, 0,25%. Indecisos somaram 77.75%.
Rejeição – A candidata do PT, Maria Inês, que figura em primeiro lugar nas intenções de voto, também figura na primeira posição quando o quesito é rejeição: 41%. Os demais nomes registraram: Saulo Benevides, 8%; Dedé, 11%; Nonô, 6%; Cezar de Carvalho, 5%; e Rosi, 3%.
Avaliação do governo – A atual Administração também foi avaliada. Para 52% dos entrevistados, o governo Volpi foi considerado bom/ótimo. Na primeira pesquisa, em fevereiro, o índice era de 45%. 26.85% das pessoas disseram que o apoio do prefeito à determinado candidato teria peso em sua escolha na hora do voto. Para Volpi, isso é extremamente favorável. “O meu ponto de vista é que o candidato do governo vai ganhar a eleição se eu não fizer bobagem. Os números são bons, no meu ponto de vista são até bons demais”.
O prefeito também fez uma análise comparando as duas pesquisas feitas até então: “Desde fevereiro, quando nós medimos, até junho, todos os adversários que estão em campanha não cresceram nem meio por cento. No meu ponto de vista estão no limite. Nós estamos agora fazendo crescer o nosso candidato espontaneamente. Vamos alavancar o governo. O governo, com avaliação em mais de 50%, elege sucessor, esse é meu lema e nós vamos trabalhar em cima disso”, afirmou.
Se vai passar o ano sem falar para quem vai seu apoio, ele brincou: “Talvez eu dê isso de presente de Natal”.