Os alimentos comerciais, rações vendidas nos supermercados ou petshops, são formulados para atender as necessidades nutricionais nos diferentes estados fisiológicos do animal. Por exemplo animais jovens têm maior necessidade proteica se comparado a animais com doenças renais. Ou animais que amamentam têm maior necessidade energética se comparado a animais idosos, entre outros exemplos.
Além da idade e estado de saúde, hoje temos alimentos indicados para as diferentes raças e espécies. Como exemplo comum temos rações específicas para gatos, cães, aves, roedores, peixes e cada uma delas possuem compostos que auxiliam na manutenção do organismo saudável como enzimas e óleos essenciais para cada espécie.
As rações secas são uma opção prática. O alimento já vem balanceado, são vendidas em sacos, alguns com lacres na embalagem que pode ser vendida de diferentes tamanhos podendo ser comprada em embalagens grandes por um custo menor.
As rações úmidas ou sachês são uma opção energética, palatável e rica em água. Há fórmulas terapêuticas vendidas em latas que são destinadas a animais em recuperação ou pacientes crônicos. A diferença entre os dois tipos de ração está no cuidado com armazenamento principalmente, uma vez que a ração seca é livre de umidade propiciando menor risco de desenvolver bolores devido a umidade.
Há também quem prefira oferecer Alimentação Natural (AN) para os animais. A AN é uma ótima opção para animais com apetite seletivo, que sofrem de algum distúrbio metabólico ou doenças inflamatórias e autoimunes. O tutor que oferece este tipo de alimentação para seu animal tem que estar ciente que deve ser oferecido juntamente ao alimento natural suplementos vitamínicos diariamente (pó ou cápsula) a fim de suprir as necessidades em macro e micro minerais do seu melhor amigo, evitando perda de peso e distúrbios nutricionais.
A AN deve ser balanceada de acordo com a necessidade de nutrientes, raça, espécie e nível de atividade do animal. Os ingredientes devem ser lavados, cozidos sem tempero ou óleo, selecionados e a dieta deve ser balanceada por um médico veterinário nutricionista. Este irá pesar seu amigo e oferecer opções de carnes e vegetais indicados e as quantidades mínimas e máximas a serem oferecidos de cada ingrediente, além do suplemento ideal para seu animal.
Seja ração seca, úmida ou AN, é importante controlar a oferta de alimento para evitar problemas hepáticos ou obesidade e armazenar corretamente seja congelado, refrigerado ou em local seco livre de luz de acordo com indicação para evitar proliferação de microorganismos no alimento.
Ao trocar de alimento, seja por mudança na fase de vida (idade) ou por qualquer outro motivo, deve-se ter cautela e trocar gradualmente para evitar distúrbios gastrointestinais como diarréias com sangue por exemplo.
É importante salientar que um animal bem nutrido tem melhor imunidade permanecendo saudável, e a água de bebida deve estar limpa, fresca e disponível à vontade a fim de manter o animal hidratado e umidificar o bolo alimentar.
A melhor forma de escolher o alimento do seu animal é respeitar as necessidade dele e adaptar as opções à sua disponibilidade de tempo e financeira para investir.
Colaboração: Lia Silva – estudante de veterinária, tosadora e proprietária de petshop.
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