Como controlar a proliferação de animais de rua?

Um cidadão sujo ou mal trajado provavelmente será barrado na entrada de um shopping, convidado a se retirar e permanecer longe do prédio. Caso insista, pode até sofrer alguma violência. Sabedores disso, pedintes e moradores de rua evitam essas áreas temendo por sua integridade. E os cachorros? O cachorro é o pesadelo da segurança patrimonial, desde que se transformaram em seres intocáveis. Acho até que deve existir uma declaração universal dos direitos caninos, em especial os vira-latas e rasga lixos, com direito de ir e vir onde e quando quiserem, apoiados por humanos que julgam estar fazendo uma ação correta ao oferecer água e alimentos (a exemplo um projeto de lei do vereador Edmar da Aerocar que previa a instalação de comedouros e bebedouros para cães de rua) que os mesmos dividem com ratazanas, baratas etc, permitindo-lhes procriar, sem controle populacional ou de saúde, abrindo espaço para proliferação de doenças e causando acidentes.

A cães, ao contrário dos mendigos, é facultado circular por onde bem entender, banhar-se em fontes públicas, defecar nas calçadas e praças, perturbar o sossego com uivos e latidos e atacar as pessoas (carteiros, entregadores e motoboys são seus alvos preferidos). Quem nunca se deparou com o rosnado ameaçador de um animal de rua em seu caminho? – situação mais comum do que se pensa.

A solução é o controle populacional, campanhas de posse responsável e o apoio e ampliação de ONGS dedicadas a causa que fazem o trabalho correto, recolhendo, cuidando, vacinando, castrando e encaminhando os animais para lares onde serão amados e protegidos. Essas entidades devem ser apoiadas financeiramente não só por governos, mas também por empresas e cidadãos verdadeiramente amantes dos animais e preocupados com o problema, e os falastrões indignados da Internet também deveriam dar sua contribuição com menos recados e mais atitudes a favor dessas entidades.

 

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