Na última quinta-feira (20) o prefeito Saulo Benevides (PMDB) convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer alguns pontos em aberto, como o teleférico, as obras paradas e em andamento na cidade e o shopping.

Benevides ainda frisou que as verbas oriundas do DADE estão com atraso e que, este é o motivo para a interrupção das obras do teleférico – e não ausência de documentos: “quando falam que o projeto está embargado por causa da CETESB e da Eletropaulo, é mentira, não é estava embargado, nós estávamos pedindo autorização, planejando lá na frente que o teleférico passasse por cima da linha do trem, e que passasse por baixo da rede da elétrica, mas isso em nenhum momento impedia a construção da obra”. Saulo ainda apresentou documentos com licenciamento e autorizações para que o teleférico passe por cima da linha do trem. Questionado sobre o porquê de não tê-los apresentado antes, até mesmo para se defender das acusações de irregularidade, foi vago: “não nos pediram”.
Shopping – Quanto ao Shopping, Saulo explicou o modelo do negócio, com a prefeitura trabalhando com incentivos, ou seja, a concessão do terreno da Fábrica de Sal, enquanto as obras ficariam por conta da iniciativa privada. “O nosso projeto era de um empreendimento com 137 lojas e 5 salas de cinema, para gerar cerca de 800 empregos”, disse o Prefeito que ainda continuou, “o intuito era trazer o público de cidades vizinhas, como Rio Grande da Serra, para consumir na cidade e aquecer a economia”.
Quando questionado sobre o porquê de uma concessão tão longa (não onerosa e por 99 anos), Benevides elencou exemplos de outras cidades que “estão oferecendo terrenos e até mesmo galpões para a instalação de empresas”, a chamada guerra fiscal e que, se não tiver atitudes similares, haverá mais empresas deixando Ribeirão Pires. “É importante oferecer as licenças por mais tempo para que as empresas permaneçam em Ribeirão” e assim “as pessoas trabalhem na cidade e não fora”.
Saulo concluiu falando das obras: “Nós já estamos fazendo o balanço de quantas obras vão ficar para o próximo governo. E também, a qualquer momento pode começar mais obras pela cidade, o viaduto é um exemplo, uma conquista minha. Foi eu que conversei com o presidente Michel Temer e conquistei os R$ 58 milhões para o viaduto.