Com 12 casos registrados, Ribeirão Pires liga sinal de alerta contra Dengue

A Dengue como doença só existe devido à presença do mosquito Aedes aegypti em nosso meio ambiente, pois ele é o transmissor da doença. Para evitar a sua propagação, há necessidade de eliminar os locais que acumulam água e servem de criadouro para o mosquito. Contudo, a falta de água em alguns estados do Brasil, como São Paulo, tem acarretado diversos problemas, já que as pessoas têm armazenado água em casa por conta própria usando recursos alternativos.

Dados confirmados pela Vigilância Epidemiológica mostram que, este ano, Ribeirão Pires teve 41 casos notificados, sendo 19 casos com resultado negativo, 12 positivos e 11 em analise. Porém, 19 destes casos são importados (contraídos fora da cidade) sendo 9 negativos e outros 10 ainda em análise.

129500-dengue02

Aedes aegypti mosquito transmissor da dengue e da febre Chikungunya

O (CCZ) Centro de Controle de Zoonoses, afirmou que o número de criadouros em Ribeirão Pires em relação ao ano passado teve um pequeno aumento. O CCZ trabalha para conscientização da população sobre os cuidados necessários para impedir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e também sobre a febre Chikungunya e disponibiliza atendentes para rotina de prevenção e combate à dengue e também para recebimento de denúncias. Todos os serviços podem ser solicitados pelo telefone 4824-3748.

Trabalho de prevenção – No mês de março foi realizada a Semana Estadual de Combate e Prevenção à Dengue, na Rodoviária e nas UBSs da cidade. Segundo Eliana Maciel, Veterinária responsável pelo CCZ de Ribeirão Pires, as campanhas servem para reforçar a mensagem de que a população tem relevante papel na luta contra a doença e deve continuar alerta, ampliando a atenção quando utilizar bacias, baldes e afins para armazenar água das chuvas, mantendo os recipientes sempre bem tampados.

Com os cuidados necessários, o número de casos de dengue tende a baixar. O uso da água das chuvas, hoje, tem sido essencial para limpeza doméstica, descargas ou para regar plantas e jardins. Todavia, não deverá ser utilizada para consumo humano. Por isso, não use diretamente esta água armazenada para cozinhar ou lavar alimentos. Caso seja necessário utilizá-la, é fundamental fervê-la ou adicionar uma quantidade de cloro.

Compartilhe

Comente

Leia também