Há cinco dias, o prédio da antiga Fábrica de Sal, localizada no Centro Alto, em Ribeirão Pires vem sendo ocupado pelo Coletivo Sal da Terra, formado por munícipes da cidade que buscam a preservação do Patrimônio Histórico Cultural. O espaço que estava abandonado desde então, recebeu dos ocupantes limpeza e capinação do mato alto.
Com intuito de defender e preservar, o grupo Sal da Terra foi criado a partir “da união de diversos movimentos que apoiam a preservação do patrimônio histórico e com o objetivo de oferecer atividades culturais aos munícipes”, explicou a presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Mariana de Lima.
Com programação cultural aberta ao público, o espaço recebeu, no último final de semana, brincadeiras, música e confraternização, organizadas por iniciativa do Sal da Terra. Além disso, o grupo pretende para os próximos finais de semana trazer artistas e realizar o Cine Sal com a exibição de filmes nas dependências do prédio.
Segundo Mariana, a programação ainda não está totalmente definida. “Muitas pessoas estão se interessando pelo nosso projeto, já recebemos propostas de artistas, escolas e até mesmo de faculdades paras aulas abertas. Porém, ainda estamos limpando o local que se encontra bem debilitado, com muitos cacos de vidro e requer um cuidado maior”.
Composto por cerca de 50 pessoas, o coletivo Sal da Terra se reveza em grupos na ocupação do prédio. “Estamos ocupando o local, mas não dormimos lá todos os dias. São professores, estudantes, artistas, donas de casa, enfim moradores da cidade. Além disso, também fortalecemos o movimento para estarmos sempre presentes nas sessões da Câmara”, afirmou Mariana.