O Brasil é o segundo país com o maior número de cirurgias plásticas, a maioria realizada no estado de São Paulo. A mais requisitada pelas mulheres é o implante de silicone, mas problemas em duas marcas do material, usados no mundo todo, abriram mais uma vez a discussão sobre os cuidados que se deve tomar ao decidir passar por qualquer procedimento estético.
O mercado das cirurgias estéticas cresce a cada ano. Para especialistas em saúde, o maior perigo está em esquecer os riscos que uma operação oferece e pensar apenas no resultado estético.
Por causa de problemas com próteses de silicone que se romperam, o governo vai fazer um rastreamento das mulheres que usam a marca francesa PIP e a holandesa Rofil que contêm silicone industrial, de uso proibido em seres humanos.
As pacientes que estiverem com próteses rompidas poderão fazer a substituição de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelo plano de saúde. A decisão vale para mulheres que colocaram prótese por motivo de saúde ou estético e também para quem fez o implante pela rede privada. Quem não teve ruptura ou não sabe a marca da prótese poderá fazer exames e passar por acompanhamento.
Os especialistas ressaltam que a melhor cirurgia é aquela realizada com profissionais preparados, em locais adequados e com pacientes bem informados. Para mais detalhes, acesse o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – www.cirurgiaplastica.org.br.