Estava escrito, assim que as paredes dos prédios comerciais estivessem livres das placas, banners, front lights ou pinturas que identificavam suas atividades em obediência a Lei da Cidade Limpa, o caminho estaria aberto aos “artistas” da pichação. Artistas porque eles assim se autodenominam, chamando sujeira de arte, e por conseguirem pichar seus símbolos ilegíveis para o leigo, mas cheio de significado para quem é do meio, em locais de difícil acesso, correndo risco de quedas com graves consequências ou fatais.
A brandura da lei e a inoperância das autoridades encarregadas da segurança facilitam a vida desses indivíduos. A fiscalização da Prefeitura certamente já está nas ruas notificando e autuando as empresas que não se adequaram a nova lei, e a multa é salgada. E quanto aos pichadores? Comerciantes e outros cidadãos que tem seus prédios emporcalhados por esses elementos sugerem uma política de “tolerância zero” contra os mesmos, se não o sonho da Cidade Limpa vai virar pesadelo, e o prejuízo será uma dura realidade.
Ainda o Mercadão
A advogada da empresa que ganhou na justiça a licitação para construção do shopping na “Antiga Rodoviária”, Karen Vannucci, esteve reunida na última terça-feira com os vereadores da cidade, onde reiterou a intenção de sua representada, a Soto Empreendimentos LTDA., de fazer valer a decisão judicial e construir o shopping, objeto da licitação.
Com isso o prefeito Volpi, que enviou mensagem à Câmara revogando a concessão do espaço, deve esbarrar numa disputa judicial que poderá tornar o espaço inutilizável por um longo tempo. Enquanto isso, no site do Mais Notícias, munícipes continuam votando contra a ideia do mercadão, que tem 80% de rejeição.
Como diria meu ex-desafeto Ribeiro Pires: Êlaiááááá.
Gazeta