Sem qualquer assunto relevante na Ordem do Dia da sessão ordinária da Câmara Municipal de Ribeirão Pires, realizada nesta semana, os vereadores aproveitaram o tempo para tirar dúvidas junto com o corpo gestor da Polícia Militar da Região. Atendendo a pedidos dos próprios vereadores, a tenente coronel Cláudia Rigon e o capitão Maurício Kupstaite compareceram à Câmara e foram bombardeados com dúvidas sobre a Segurança Pública no Município.
O primeiro a questionar os policiais foi o vereador José Nelson (PSD). O edil queria saber o motivo pelo qual policiais de Ribeirão Pires são escalados para fazer escolta de presos internados no Hospital Nardini, em Mauá. Segundo Rigon, “as escalas seguem um procedimento determinado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado e são de responsabilidade da PM” e por isso, “algumas vezes membros do batalhão tem de cumprir designações específicas”.
O capitão Kupstaite também discorreu sobre a necessidade de bases fixas da PM. Para ele, tais construções são ineficientes uma vez que “assim que são instaladas o crime migra de região”. Em sua avaliação, o melhor seria o uso de patrulhas móveis (carros, motos e bases comunitárias – vans). “Assim temos mais agilidade em atender ocorrências e acompanhamos o foco da criminalidade”, destacou o capitão.
Em uma rápida apresentação, utilizando dados oficiais da SSP, Kupstaite revelou significativa queda na criminalidade da região quando comprado os anos de 2011 e 2012. Praticamente todos os bairros (ou regiões) tiveram queda nos índices. “O registro dos boletins de ocorrências são importantes para termos esses dados e para que nossa equipe de inteligência possa trabalhar ações preventivas”, ressaltou o PM.
Em cerca de duas horas, vários vereadores cobraram melhorias nas rondas, no combate à violência e às drogas, especialmente nos bairros de Ouro Fino, Jardim Caçula, IV Divisão e Centro. A PM, por sua vez, se mostrou aberta a mais sugestões e pretende intensificar o trabalho nos pontos destacados pelos vereadores.